África é um continente que diz muito aos irmãos William e Harry. Foi o primeiro local onde o príncipe Carlos os levou depois da morte da mãe, Diana, em 1997, numa tentativa de ajudá-los a fazer o luto.
Além disso, o príncipe Harry costuma viajar várias vezes para o Botswana e, por isso mesmo, tanto ele como William deverão ter ficado tristes com a notícia de que o país vai suspender a proibição da caça de elefantes, uma decisão que foi anunciada na passada quinta-feira, dia 23.
A proibição surgiu pela primeira vez em 2014 pelo antigo presidente do país, Ian Khama, mas alguns legisladores do patido democrata estão agora a fazer pressão para que essa proibição seja levantada, uma vez que afirmam que a quantidade destes animais em algumas regiões do país está a tornar-se incontrolável.
De salientar que o Botswana tem a maior população de elefantes de África, existindo mais de cem mil a circular livremente em parques e outros locais sem nenhum tipo de cerca que os possa conter.
Os duques de Sussex visitaram o país em 2017 e Harry até chegou a ser fotografado junto a um elefante. Tanto o príncipe como Meghan trabalharam com a instituição Elefantes Sem Fronteiras, uma organização de caridade que ajuda a prevenir que os elefantes sejam caçados e mortos para lhes serem retiradas as presas de marfim.
Harry também trabalhou com a Africa Parks, ajudando com o projeto de realocação de 500 animais. Por esse motivo, passou três semanas no Malaui para ajudar a transportar elefantes para ambientes seguros, durante o verão de 2016.
Já William pertence à Tusk Trust, uma organização britânica que trabalha para proteger a vida selvagem africana. O duque de Cambridge é também presidente da United for Wildlife e fala regularmente sobre a necessidade de preservação de espécies ameaçadas para as futuras gerações.