O desaparecimento da princesa Haya, a sexta mulher do emir do Dubai, Mohamed bin Rashid Al-Maktoum apanhou todos desprevenidos. A princesa da Jordânia fugiu com os seus dois filhos, Jalila, de onze anos, e Zayed, de sete, e esteve em lugar incerto até a BBC ter revelado, na passada quarta-feira, dia 3 de julho, que, depois de fugir para a Alemanha, a princesa encontrava-se então refugiada numa mansão em Kensington Palace Gardens, Londres.
Agora, de acordo com o Daily Mail, foi levantada uma hipótese para justificar esta fuga repentina da irmã do rei Abdullah II da Jordânia. De acordo com a publicação, o emir suspeitava da relação de proximidade entre a sua mulher e o guarda-costas desta. De acordo com fontes próximas da família real, Haya receberia uma atenção especial por parte deste homem, que trabalhava há já vários anos para o emir.
Por outro lado, fontes próximas da princesa afirmaram ao The Times que entre os dois havia apenas uma amizade e que os ciúmes de Mohamed bin Rashid Al-Maktoum eram infundados.
Ainda assim, a atitude do empregado do emir, considerada uma traição, poderá ter levado Haya a tomar a decisão de fugir do país. A confirmar-se esta hipótese, ficaria explicada a publicação que o emir fez nas suas redes sociais na última semana, acusando a princesa de traição.
De recordar que Haya fugiu com uma mala com 35 milhões de euros e quer divorciar-se do emir. Esta é já a segunda fuga na família de Mohamed bin Rashid Al Maktum, uma vez que, no ano passado, a sua filha Latifa fugiu do palácio, acusando o pai de maus tratos, através de um vídeo.