Em 1952, com apenas 25 anos, Isabel II subia ao trono inglês. 67 anos depois, aos 93 anos de idade, é a monarca viva há mais tempo no cargo, a nível mundial. Tornou-se uma figura icónica e emblemática, sobretudo, do seu país, mas a idade avançada faz com que o assunto da morte tenha de ser discutido, bem como que se calcule e previna o respetivo impacto.
A biógrafa real Penny Junor acredita que o desaparecimento da rainha será, para muitos, um episódio “traumático“, já que, à medida que vários aspetos se vão alterando na vida das pessoas, ao longo dos anos, a rainha tem-se mantido, “como uma rocha sólida à qual nos podemos agarrar“. Vários especialistas acreditam, assim, de acordo com o The Telegraph, que o palácio de Buckingham já tenha um plano para o modo como a notícia será dada, bem como para o funeral da monarca e sucessão.
Diz-se que haverá um período de 12 dias de luto nacional, no Reino Unido, e que o seu corpo estará em Westminster Hall até ao funeral, para todos os que quiserem prestar condolências. A BBC, por exemplo, planeia suspender toda a programação. As bandeiras estarão a meia haste a nível mundial, e as embaixadas internacionais terão expostos livros de condolências.
Junor diz ainda que será organizado um funeral de Estado, que o serviço deverá ser dirigido pelo arcebispo de Canterbury, e que terá lugar na abadia de Westminster ou na catedral de São Paulo. O corpo deverá, posteriormente, ficar na capela de St. George, no castelo de Windsor.
Após a morte de Isabel II, Carlos tornar-se-á, automaticamente, rei, embora não haja ainda um calendário fixo para a sucessão, de modo a não interferir com a cobertura mediática. O The Telegraoh revela ainda uma curiosidade: após o falecimento da rainha, haverá alteração do hino nacional. Em vez de “Deus salve a Rainha”, dir-se-á, “Deus salve o Rei”. Também os selos, bilhetes e moedas passarão a ter a imagem do filho da monarca, e este sucederá a mãe como líder da Commonwealth.