Meghan e Harry surpreenderam o mundo no mês passado, quando anunciaram os seus planos de se afastar da família real britânica e “fazer uma transição para um novo modelo de trabalho”.
Ao mesmo tempo, constatou-se que o casal tinha apresentado uma solicitação de marca registada no Reino Unido para o termo “Sussex Royal”, cobrindo centenas de itens nas categorias de material impresso, roupas, campanhas, angariações para a caridade, educação e serviços de assistência social.
Harry e Meghan gastaram também dezenas de milhares de libras num novo site com o domínio Sussex Royal, o sussexroyal.com, para complementar popular conta de Instagram, mas não vão poder, em príncipio, avançar com a marca.
Ao abandonar o estatuto de membros seniores da família, os duques de Sussex concordaram em deixar de ter direito a serem chamados por Sua Alteza Real, prescindir do financiamento do Estado e devolver os fundos do Fundo Soberano que gastaram para renovar sua residência oficial. Mas a rainha declarou que isso não é suficiente e que tudo o que tenha o nome ‘real’ [royal] deve sempre permanecer exclusivamente nas mãos do Soberano.
Desde tempos imemoriais que se registam tentativas de utilizar (falsas) associações à casa real britânica como forma de aumentar as vendas de um produto. Por isso mesmo, existem regras restritas que governam este tipo de utilizações, desde o uso do brasão de armas até ao uso do símbolo de uma coroa em, por exemplo, pacotes de cereais. Não é desejo Casa Real deixar circular produtos ou vender serviços com uma falsa proveniência ou selo de aprovação real.
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