Desde que assumiram a sua relação em maio do ano passado, a princesa Martha Louise da Noruega e o xamã Durek Verret têm visto os seus nomes muitas vezes associados a questões polémicas. Naquela altura, houve até quem exigisse que a princesa abdicasse do título, algo que Martha Louise aceitou, mas apenas para fins comerciais.
Houve também quem criticasse o xamã quando lançou o seu livro Spirit Hacking, no qual dá a entender que um cancro pode ser causado, entre outras coisas, pela ausência de felicidade. A princesa seguiu com a sua agenda oficial e opondo-se a todos os que censurassem a sua relação com o xamã. “Não depende de vocês escolher por mim ou julgar-me. Não escolho um homem para satisfazer nenhum de vocês ou das normas e esquemas que têm na vossa cabeça para mim”, afirmou, há alguns meses.
Esta semana, em conversa com o jornal sueco Aftonbladet, a princesa mostrou estar já habituada a que a sua vida, tanto a privada como a pública, se tornem notícia. “É algo que aguentei durante toda a minha vida. Quando era criança não conseguia gerir isto sozinha, mas tornei-me muito mais segura com o passar dos anos. Depois de passar toda a vida em público já não me surpreende que as pessoas queiram saber coisas sobre mim e, ainda que possa parecer estranho, habituei-me a isso”, reconheceu.
Já para Durek Verret toda a exposição a que foi sujeito foi algo difícil de gerir. Apesar de ter uma profissão que o tornava numa figura pública, tornou-se muito mais conhecido desde que a sua relação com a princesa veio a público. “Tenho que ser honesto, Quando começámos a sair surpreendeu-me muito. Cheguei a chorar diante da minha namorada, deitava-me na cama e tremia. Cada vez que abria uma porta havia uma câmara diante da minha cara”, comentou o xamã, tendo a princesa intervindo novamente.
“Há muitas opiniões sobre mim, mas eu continuo o meu caminho. Algumas pessoas pensam que sou controversa, mas não entendo porque todos se esforçam por ser normais. Todos temos alguma coisa dentro de nós que é estranha. Imagina como seria agradável o mundo se todos fossem muito mais amáveis”, declarou.