A batalha que a princesa Haya da Jordânia teve a coragem de travar contra o emir do Dubai parece longe de chegar ao fim. Mais do que a sua liberdade, que resultará de um longo processo do qual faz parte a obtenção do divórcio legal do sheik Al Maktoum, a irmã do rei Abdullah II da Jordânia tenciona usar todas as suas forças para proteger o futuro dos filhos, Jalila, de 12 anos, e Zayed, de oito, mantendo-os junto de si, em Londres, onde encontrou asilo depois de ter fugido do ex-marido, há cerca de um ano.
Com um ligeiro sorriso, mas sem dizer uma só palavra aos jornalistas que aguardavam a sua chegada ao Tribunal Superior de Londres, a princesa fez-se acompanhar pela advogada, Fiona Shackleton, em mais uma audiência, desta vez para ouvir o recurso interposto pelo sheik Al Maktoum a solicitar o regresso dos filhos ao Dubai e no qual pedia ainda que não fossem tornadas públicas as resoluções do juiz encarregado do processo. Os advogados da princesa, por seu lado, entendem que essas resoluções são de interesse público e defendem que a sua divulgação é uma forma de defender os interesses dos menores, já que ao regressarem ao Dubai os filhos poderão, por exemplo, ser forçados a contrair matrimónio contra a sua vontade. Decidida a lutar pelo direito à liberdade dela e dos filhos, a princesa, de 45 anos, irá certamente munir-se de todas as armas de que dispõe para tentar vencer este complexo processo contra o todo-poderoso emir.
Haya da Jordânia regressa a tribunal para lutar pelos filhos e pela sua liberdade
Após três meses sem ser vista em público, a princesa voltou a tribunal com a advogada, Fiona Shackleton (em cima), para dar continuidade à batalha legal que trava contra o ex-marido, o emir do Dubai, para decidir o futuro dos filhos, os príncipes Jalila,
de 12 anos, e Zayed, de oito.
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