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Foi divulgado há cerca de uma semana que a princesa Haya da Jordânia tinha conseguido a guarda dos dois filhos menores que tem em comum com o emir do Dubai, Jalila, de 12 anos, e Zayed, de oito. Mohamed bin Rashid Al Maktum ainda tentou que a sentença não fosse tornada pública, tendo os seus advogados feito chegar ao juíz do Tribunal de Londres uma declaração na qual pedia que o que ali fosse dito não pudesse ser divulgado. “Os problemas surgem tendo em conta a especial posição do sheik Mohamed como soberano e chefe de um governo estrangeiro”, referia o comunicado.
No entanto o juíz não aceitou a exigência do emir, que é também primeiro-ministro dos Emirados Árabes Unidos, e tornou público o resultado, tendo Al Maktoum sido acusado de “sequestro, regresso forçado, tortura e de promover uma campanha de intimidação”.
Ainda que a princesa seja irmã do rei Abdullah da Jordânia, este não se pronunciou sobre a sentença, alegadamente para evitar um conflito diplomático com o Dubai. No entanto, outro dos seus irmãos, o príncipe Ali, recorreu às suas redes sociais para demonstrar o seu apoio a Haya.
“Com a minha irmã que eu amo. Deus a abençoe”, escreveu Ali na legenda de uma fotografia partilhada no Twitter, na qual os dois surgem abraçados e a sorrir.
De salientar que tanto Ali como Haya são filhos do rei Hussein I – que também é pai do atual monarca, Abdullah -, e da sua terceira mulher, Alia. O príncipe, de 44 anos, é o presidente da Federação de Futebol da Jordânia, além de ser um dos braços direitos do rei.