Corria o ano de 1996 quando a gala do MET contou com uma presença real: Lady Di, na altura recém-divorciada do príncipe Carlos. A mãe de William e de Harry deu nas vistas, ao escolher usar um vestido com assinatura de John Galliano, na altura recém-nomeado diretor criativo da casa francesa Dior.
Os olhos do mundo recaíram sobre Diana, pois há 23 anos não era comum um membro da realeza marcar presença num evento ao estilo de Hollywood. Na época, a gala era organizada pela diretora da da Harper Bazar, Liz Tilberis, e o tema prestava homenagem a um dos nomes mais marcantes da moda: “Christian Dior.
Diana surgiu na ‘red carpet’ com uma criação Galliano para a Dior – ela foi a primeira a vestir oficialmente uma das criações do estilista britânico para a casa francesa. E deu que falar: era uma criação em azul escuro, acessorizado com um conjunto de brincos e colar de pérolas com safiras que a rainha-mãe lhe oferecera para o casamento com o príncipe Carlos.
Para a época o modelo era ousada e afastava-se por completo do dress code da realeza. Em primeiro lugar, Diana não usou soutien; depois, havia o decote marcado com renda estilo lingerie, nomeadamente nas alças; por fim, o tecido, em cetim, moldava-se na perfeição ao seu corpo. O que hoje em dia é considerado um vestido de noite estilo lingerie criou na época tanta celeuma o que o The Guardian chegou a afirmar que Lady Diana andava a ‘passear de camisa de noite’.
23 anos depois, esta foi a passadeira (inacreditável) da gala do MET: