O príncipe William é o segundo na linha de sucessão ao trono britânico, e quando assumir o posto de rei da Inglaterra, Kate também recebe um cargo muito especial. A duquesa de Cambrige deverá ser coroada rainha consorte, tal como a mãe de Isabel II, a Rainha-Mãe.
Dado que a rainha consorte é coroada numa cerimónia especial, conforme o protocolo da realeza britânica, Kate deve ter uma coroa. Tradicionalmente a coroa é confeccionada especialmente para a rainha: foi assim com a Rainha-Mãe e com as suas antecessoras, Maria de Teck e Alexandra da Dinamarca. Porém, o jornal “Evening Standard” publica que há a possibilidade de Kate ser coroada com a mesma coroa feita para a Rainha-Mãe em 1937, uma forma de economizar um gasto que é considerado excessivo pela sociedade atual.
Sendo assim, Kate receberia a coroa usada pela bisavó de William, que se encontra atualmente exposta na Torre de Londes, junto às outras joias da monarquia. Uma peça que está envolta numa história controversa.
A maldição do diamante Koh-i-Noor
É que entre os mais de 2.800 diamantes com que foram feitos a coroa, criada pela joalheria Garrard & Co., um em especial está em destaque. É o diamante Koh-i-Noor, de 105 quilates, considerado um dos maiores e mais importantes do mundo. A jóia foi extraída da Índia e chegou à realeza britânica em 1856, quando a rainha Victoria recebeu o diamante num acordo da guerra anglo-sikh. Porém, desde então, a Índia já pediu diversas vezes para que o Reino Unido devolva o diamante, por considerar que a pedra foi removida de forma ilegal do país.
Mas para além da polémica, diz-se que o diamante é amaldiçoado. “Quem o possuir dominará o mundo, mas também conhecerá todas as suas desgraças”. Entretanto, apenas os homens são alvos da maldição: “Apenas Deus e uma mulher o poderão carregar com impunidade”, diz a lenda. Recorde-se que a Rainha-Mãe viveu até os 101 anos, e morreu em 2002, uma das raras vezes em que a coroa saiu da Torre de Londres e ficou exposta sobre o caixão da rainha.