Desde que começou o isolamento, os duques de Cambridge têm estado com os três filhos na sua casa de Anmer Hall, para onde também se mudou a ama das três crianças, María Teresa Turrión, juntamente com a sua família, para poder ajudar William e Kate, que têm continuado a trabalhar e a participar em reuniões através de videochamadas.
Esta nova situação tem mudado por completo a vida (e muitas vezes o humor) de grande parte da população mundial, e os pequenos príncipes não são exceção. Kate confessou há uns dias, enquanto apresentava o seu novo projeto fotográfico, que George andava zangado porque preferia fazer as tarefas escolares da irmã do que as suas, já que considerava as de Charlotte muito mais divertidas.
Para lidar com essas questões, a ajuda de María Teresa, que trabalha com os duques desde 2014, é fundamental. Natural de Palência, Espanha, estudou no Norland College, um centro especializado em formar amas para a elite britânica, estando treinada a lidar com este tipo de constrangimentos. É a própria diretora da instituição, Janet Rose, quem conta algumas das lições que as ‘nanies‘ aprendem na instituição e que ajudam a lidar com situações como a atual.
“É importante ter conversas honestas com as crianças, além de manter a calma e controlar os nossos próprios medos quando falamos com eles. As crianças ficarão ansiosas e preocupadas se virem que os seus pais e educadores também estão. Tirem tempo para se cuidarem e encontrarem também momentos de paz”, afirmou.
Uma das principais técnicas que as alunas de Norland College aprendem é o ‘coaching’ emocional, para ajudar as crianças a entenderem os seus sentimentos, controlarem os seus impulsos e enfrentarem melhor os altos e baixos da vida, aceitando que nem sempre podem ter tudo o que querem, uma ferramenta essencial na vida adulta. “É uma forma de dizer a uma criança que recebe apoio, cuidado, compreensão e respeito, ao mesmo tempo que comunica que nem todos os comportamentos são aceitáveis e que necessitam de moderar a forma como expressam os seus sentimentos e desejos”, explicou ainda,
Criar uma rotina diária ainda que não tenham que ir à escola, fomentar que as crianças pratiquem exercício físico ou atividades em conjunto, como pintar, cozinhar, ou atividades manuais, são alguns dos conselhos que indica a diretora do instituto e que María Teresa levará a cabo com George, de seis anos, Charlotte, de cinco, e Louis, de dois.