Em março deste ano, e pela primeira vez desde que foi criado, o Baile da Rosa foi cancelado. Uma medida tomada devido à atual pandemia provocada pelo novo coronavírus e que impediu a estreia de Christian Louboutin como diretor criativo do evento. Além disso, este cancelamento prejudicou a Fundação Princesa Grace, organizadora do evento e que benefícia com os lucros obtidos na ajuda para causas filantrópicas.
Dois meses depois da suposta data do evento, a Fundação, que é presidida pela princesa Carolina, tomou uma decisão. Segundo o jornal Monaco Matin, os materiais usados no Baile da Rosa de 2017 estão a ser reutilizados para o fabrico de máscaras protetoras contra o coronavírus. As peças estão a ser criadas por três costureiras de La Boutique du Rocher e o valor obtido pela venda irá apoiar os mais necessitados.
“Não está a ser fácil encontrar tecidos, por isso usamos as toalhas de mesa que tínhamos, pois são resistentes”, explica Catherine Sitalapresard, gerente da empresa para onde as máscaras estão a ser criadas. “As costureiras estão a trabalhar a partir de casa”, continua, garantindo que as peças são reutilizáveis e seguem as normas de segurança impostas pela Organização Mundial da Saúde. Cada uma será vendida por cinco euros e, até ao momento, já foram fabricadas 400.
Recorde-se que, o Baile da Rosa de 2017, teve Karl Lagerfeld como direto criativo. O tema desse ano foi a Secessão Vienense, movimento de um grupo artístico do final do século XIX.