Alguns meses antes de deixar os seus deveres reais, Harry fez uma viagem com Meghan e Archie até África, na qual passou por vários países, entre os quais Angola, tendo visitado um campo de minas, o mesmo que a sua mãe, a princesa Diana, visitou em 1997 e que na época serviu para alertar o mundo para este grave problema com que a população angolana se deparava.
Desde a morte da princesa de Gales, o filho mais novo mostrou-se interessado pelo trabalho da The Halo Trust, uma organização que trabalha para eliminar as minas que ainda continuam a existir em países que sofreram conflitos bélicos.
Numa carta dirigida aos 8500 funcionários desta ONG, o duque de Sussex expressou a sua admiração pela “dedicação e determinação” dos trabalhadores durante a pandemia provocada pelo novo coronavírus. “Nestes tempos difíceis a esperança provém da luz da nossa humanidade comum. Em nenhuma parte essa luz brilha mais do que na Halo Trust. À medida que os países encerraram fronteiras, entraram em vigor bloqueios e as viagens internacionais se tornaram mais difíceis, muitos poderiam ter optado por suspender as operações. No entanto, a Halo manteve a sua presença nas 25 operações que tem em vários países”, escreveu Harry, expressando assim gratidão às equipas que continuam a retirar minas em países como o Afeganistão, a Líbia ou a Somália.
“Em momentos como este, o trabalho e o esforço de pessoas como vocês, que estão preparados para fazer o que for necessário para ajudar, servir e proteger os outros é onde mais brilha. Em situações perigosas o vosso compromisso com as pessoas que necessitam de ajuda é notável. Estou muito orgulhoso de poder apoiar uma organização tão extraordinárias”, concluiu Harry.