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Delphine Boël conseguiu mais uma vitória na sua batalha judicial na qual pretendia ser legalmente reconhecida como filha biológica do rei emérito da Bélgica e, por esse motivo, digna de receber o apelido Sajonia-Coburgo-Gotha e o título de princesa.
No passado dia 27 de janeiro, e depois de uma longa batalha em tribunal que se arrastou durante vários anos, o rei emérito Alberto admitiu, através de um comunicado oficial difundido pelo seu advogado, a paternidade da artista plástica, de 51 anos. Esta foi a primeira grande vitória para Delphine.
Depois desse momento, a filha da baronesa Sybille de Selys Longchamps ponderou sobre se deveria usar o apelido do pai e reclamar os títulos a que tem direito. No passado mês de setembro, tomou a decisão de que queria tomar o seu lugar na família real. Neste sentido, o Tribunal de Recurso de Bruxelas decretou esta quinta-feira, dia 1 de outubro, que Delphine receba o tratamento de Alteza Real e o título de princesa. Também os seus filhos, Joséphine e Oscar, de 16 e 12 anos, respetivamente, receberão o mesmo título que a mãe.
No entanto, por ser filha ilegítima, Delphine nunca fará parte da linha de sucessão ao trono. De recordar que a história da artista plástica se tornou conhecida em 1999, mas foi apenas em 2013 que Delphine Boël entrou com um processo em tribunal para ser reconhecida como filha do rei Alberto.