A princesa Charlene do Mónaco continua na África do Sul, onde tem estado em tratamento devido a uma infeção ORL e impedida de viajar de avião para o Mónaco. Por esse motivo, os príncipes do Mónaco passaram separados o décimo aniversário de casamento, uma data que foi vivida pela princesa com grande tristeza. Charlene deu uma entrevista à publicação sul-africana News 24, na qual falou sobre o difícil momento que estava a viver.
“Tem sido um desafio para mim. Sinto muito a falta do meu marido e dos meus filhos”, afirmou. “O que foi realmente difícil foi a equipa médica ter dito que não poderia regressar ao Mónaco para o décimo aniversário do meu casamento. O Alberto é o pilar principal da minha vida e a minha força, sem o seu amor e apoio não teria podido superar este momento tão doloroso”, acrescentou, em declarações que fariam prever que tudo estava bem na relação dos príncipes do Mónaco.
No entanto, esta semana a revista alemã Bunte publicou na sua edição de papel, entretanto citada pela imprensa internacional, que a relação de Alberto e Charlene não estaria a atravessar um bom momento, dando inclusive por segura a separação dos dois.
A publicação avança que existem vários indícios que levam a crer que os dois tencionam colocar um ponto final na relação. De acordo com a Bunte, citada pela Vanitatis, a princesa estará há muito mais tempo na África do Sul do que se pensava (recorde-se que supostamente viajou para o país há cerca de dois meses para participar numa campanha de proteção dos rinocerontes).
A mesma revista refere ainda que quando a princesa marcou presença no funeral do rei zulu Goodwill Zwelithini, em meados de março, já se encontraria na África do Sul. Além disso, a publicação apoia-se ainda em declarações de amigos da princesa, que residem na África do Sul, com os quais tem passado mais tempo, e aos quais terá dito que pretende ampliar as suas atividades neste que é o seu país de origem, algo que não poderá fazer se estiver sempre no Mónaco.
Além disso, a revista informa ainda que existem movimentos considerados estranhos no palácio desde o passado mês de novembro, que podem apontar para um possível divórcio. Um gestor de ativos muito próximo do príncipe seria o responsável pelos ‘preparativos’ do divórcio. O homem em questão pertencerá a uma rede corporativa com sede em Malta, que é propriedade do irmão de Charlene, Gareth Wittstock.
Essa empresa estaria dedicada a, entre outras coisas, administrar bens, estando atualmente a planear expandir-se para a África do Sul, de acordo com a Bunte – que encontra aqui uma nova pista que aponta para o divórcio. Esta expansão não teria sentido se não houvesse naquele país bens imóveis da família e a publicação assegura que Charlene já se encontra há algum tempo a procurar uma casa para viver em Joanesburgo, concretamente no bairro onde vivem os seus pais e o seu irmão Sean com os filhos. Assim, e de acordo com a publicação, a empresa com sede em Malta mencionada anteriormente seria uma rede para gerir as propriedades da família Wittstock – as que já têm e as que pretendem vir a adquirir -, como forma de assegurar o futuro da princesa, no caso de uma futura separação.
Não existe qualquer tipo de confirmação sobre o caso. Sabe-se apenas que a última vez que o casal foi visto em público foi no dia 9 de fevereiro, durante a apresentação de um torneio de rugby.