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A princesa Beatrice, de 33 anos, participou numa conversa por Zoom no âmbito da preparação do regresso às aulas e fez confissões muito pessoais. Ao falar com Giovanna Fletcher, autora e apresentadora britânica, a filha mias velha de Sarah Ferguson abordou a dislexia, uma perturbação de aprendizagem que lhe foi diagnosticada quando tinha 7 anos.
Patrona do The Helen Arkell Dyslexia Charity desde 2013, a princesa está determinada a desmistificar esta condição. Tanto que, neste testemunho, disse que a dislexia foi “uma bênção” que a levou a “aprender de forma diferente”.
“Mesmo falar deste assunto como um diagnóstico, parece uma desconsideração ao brilho de algumas das mentes mais fantásticas que temos”, afirmou a princesa, continuando: “É preciso mudar um pouco a narrativa para algo que seja positivo, algo que tenha impacto, que pode realmente ajudar a todos.”
Questionada sobre como fala tão abertamente deste assinto, Beatrice reagiu: “Se, ao compartilhar a minha história, puder ajudar um jovem, tenha ele 11 ou sete anos, então tenho aqui uma oportunidade fantástica de transmitir o que aprendi. O que me inspira a falar deste assunto é querer mudar a narrativa para algo mais positivo, que possa ajudar outras pessoas”,
A princesa recorda ainda a forma como a família lidou com este diagnóstico: “Tenho noção de que tive muita sorte pois, quando me disseram que tinha dislexia, ninguém à minha volta me fez sentir ”inferior. Sempre foi uma questão de seguir em frente, sempre foi sobre o que poderia fazer . Nunca sobre o que não podia. E isso é algo que é muito, muito importante para mim. Acho muito inspirador falar sobre isso todos os dias. Porque se pudermos mudar uma pequena ideia na cabeça de alguém, então já fizemos muito.”
Reconhecendo que esta condição a ajudou a tornar na pessoa que é ajude, Beatrice recorda os tempos de escola. Diz que muitas vezes se sentia confusa, mas que os professora foram essenciais para que fossem encontradas alternativas de aprendizagem.
Grávida do primeiro filho, fruto do casamento com Edoardo Mapelli Mozzi, Beatrice fala das preocipações que tem para a educação do bebé que aí vem. “O meu marido também é disléxico, por isso temos sensibilidade para o tema. Mas realmente vejo esta condição como uma bênção e acho que a vida se resume aos momentos, aos desafios. Claro que gostava que nunca houvesse situações difíceis “.