
Desde que em março de 2020 os duques de Sussex se instalaram nos Estados Unidos para começarem uma nova vida, longe dos holofotes, a sua relação com a família real tornou-se distante e algo conturbada, situação que se terá agravado após a entrevista explosiva que deram a Oprah no passado mês de março, na qual falaram sobre a falta de apoio que Meghan sentiu da família real e o comportamento racista de um elemento – não especificaram qual -, ao questionar o tom de pele de Archie, ainda antes do filhos de Harry e Meghan nascer.
Apesar de já terem passado quase seis meses desde a entrevista, o tema volta a estar em cima da mesa, ao estar incluído na nova edição da biografia de Harry e Meghan, Finding Freedom, de Carolyn Durand e Omid Scobie, na qual são descritos novos dados sobre as suas vivências.
A nova versão só estará disponível no próximo dia 31 de agosto, mas alguns excertos do epílogo já foram tornados públicos, e incluem novas opiniões do casal. Na obra consta que os duques de Sussex pensaram em tornar público o nome da pessoa que teve a alegada atitude racista, mas antes de a entrevista ser gravada Meghan terá dito a Oprah que revelar a identidade dessa pessoa seria “muito prejudicial” para a família, pelo que optaram por manter o nome em segredo.
Na biografia consta ainda, além das opiniões de Harry e Meghan, a informação de que vários membros dos Windsor se sentiram “satisfeitos” por Meghan não ter estado presente no funeral do duque de Edimburgo, em abril deste ano, apenas um mês após a exibição da entrevista. O príncipe Philip morreu a 9 de abril, aos 99 anos, numa altura em que a duquesa estava grávida de sete meses, motivo pelo qual terá sido desaconselhada pela equipa médica que a acompanhava a viajar de avião.
“Vários membros da família real ficaram discretamente satisfeitos por Meghan ter ficado na Califórnia, porque não queriam nenhum circo nem criar um espetáculo”, indicam. Assim, Meghan acompanhou o funeral do duque de Edimburgo através da televisão, mas, de acordo com a revista People, terá telefonado a Isabel II para lhe dirigir uma palavra de apoio, prestando ainda homenagem ao avô do marido, ao escrever à mão um dos cartões que foi colocado numa das coroas de flores que foram depositadas na capela de St. George.