Nos últimos tempos, a rainha Sofía de Espanha tem tido uma agenda preenchida. No final de outubro assistiu, no mesmo fim de semana, ao discurso da princesa Leonor, sua neta, na entrega dos Prémios Princesa das Astúrias, uma cerimónia que decorreu em Oviedo, e no dia seguinte viajou para Atenas, para marcar presença no casamento do sobrinho, o príncipe Philippos da Grécia, que disse o ‘sim’ a Nina Florh, num enlace que decorreu na Catedral Metropolitana de Atenas, onde a própria rainha e o rei Juan Carlos também se casaram, em 1962.
Já esta quinta-feira, dia 4, a rainha emérita viajou até até Salamanca para presidir à XXX entrega do Prémio Rainha Sofía de Poesia Ibero-americana, um evento que decorreu apenas dois dias após o seu 83º aniversário, que se celebrou na passada terça-feira.
Esta sexta-feira, a mulher de Juan Carlos foi condecorada com a medalha de ouro da Associação Dignidade e Justiça, uma organização sem fins lucrativos, que tem como objetivo a defesa da memória e os interesses das vítimas do terrorismo, bem como garantir a sua dignidade e justiça, promovendo o respeito pelos direitos civis e pelas liberdades fundamentais das pessoas, especialmente de todos aqueles que sofrem algum tipo de agressão devido ao terrorismo.
Para cumprir os seus objetivos, a associação realiza diversas atividades, como a organização de conferências, seminários e debates públicos. O presidente da associação, Daniel Portero de la Torre, e o vice-presidente, Víctor Valentín Cotobal, entregaram esta condecoração à mãe de Felipe VI, numa cerimónia no palácio da Zarzuela, pelo seu contributo na luta contra o terrorismo e defesa das suas vítimas.
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