Enquanto se prepara para enfrentar o filho mais velho em tribunal, numa audiência que decorrerá no próximo dia 25 de novembro, o príncipe Ernst de Hannover recebeu uma boa notícia.
O Tribunal Regional Superior de Linz, na Áustria, anulou a condenação imposta em março, que incluía uma pena de prisão de dez meses em regime de liberdade condicional, proibição do consumo de álcool durante esse período e obrigatoriedade de frequentar consultas de psicoterapia. Os juízes deliberaram agora que o ainda marido de Carolina do Mónaco passou por um período de reflexão e que agora já não representa risco.
Em declarações ao jornal alemão Bild, o advogado do príncipe explicou que a condenação foi levantada “simplesmente porque as condições não eram legais”. Já o porta-voz do tribunal informa que “as instruções da sentença do tribunal de Wels não se tornaram juridicamente vinculativas”. No entanto, o caso ainda não está terminado, uma vez que no próximo dia 24 de novembro haverá nova audiência na qual “novas instruções poderão ser emitidas”.
De recordar que o príncipe, de 67 anos, foi acusado, no verão de 2020, de insultar, ameaçar e agredir, sob o efeito de álcool, agentes da polícia, além de ter ainda ameaçado um casal que trabalhava numa das suas propriedades. Quando começou o julgamento, os advogados de Ernst alegaram que este comportamento se deveu a um período complicado que atravessa, por causa da disputa judicial com o filho mais velho. Já o aristocrata mostrou-se arrependido pelos seus atos e dispôs-se a pagar pelos danos causados.
No próximo dia 25 de novembro, Ernst de Hannover e o filho mais velho, Ernst August, terão que se apresentar em tribunal. De recordar que entre 2004 e 2007 Ernst de Hannover doou ao filho mais velho as propriedades históricas das família, entre as quais se encontram o Castelo de Marienburg, o Castelo de Calenberg e o Palácio do Príncipe, todas localizadas na Baixa Saxónia, na Alemanha.
Desde então pede que a doação seja revogada, alegando “ingratidão” por parte do filho. No final de 2020, apresentou em tribunal um pedido que exige que o filho lhe devolva o património, alegando, além de “grave ingratidão”, enriquecimento injusto e perda da base de negócio, de acordo com informações avançadas pelo mesmo jornal alemão.