A princesa Charlene regressou ao Mónaco no passado dia 8 de novembro, depois de ter estado seis meses na África do Sul, a receber tratamento para uma infeção grave de ouvidos, nariz e garganta. Com o seu regresso ao Principado, esperava-se também que retomasse os seus deveres reais e que marcasse presença no Dia Nacional, que se celebrou no passado dia 19.
No entanto, na última semana, a Casa Real informou que a princesa não estaria presente nas celebrações e que se retiraria da vida pública para continuar a sua recuperação. Após esse comunicado, o príncipe Alberto revelou, em entrevista, que Charlene se encontra internada por vontade própria, depois de sofrer um profundo esgotamento, tanto emocional como físico.
Agora, em declarações à Page Six, amigos da princesa explicaram a difícil situação que atravessa, mostrando-se preocupados pelo facto de, segundo os próprios, a família real ter subestimado a gravidade da situação. “É injusto que ela seja apresentada com algum tipo de problema mental ou emocional. Não sabemos porque é que o Palácio minimiza o facto de que ela quase morreu na África do Sul”, referiram.
De acordo com as mesmas fontes, as três operações às quais se submeteu ao longo desses seis meses impediram-na de “comer alimentos sólidos”. “Só pôde ingerir líquidos através de uma palhinha, pelo que perdeu quase metade do seu peso corporal”, referem, revelando ainda que Charlene “não está a perder a cabeça nem sofre de problemas graves de saúde mental”, mas que está “esgotada por ter passado por cirurgias durante seis meses e por ter não ter comido adequadamente”.
Durante os meses que esteve na África do Sul, a princesa “sentia muito a falta dos seus filhos e do marido”, indicou a mesma fonte, algo que Charlene também já tinha referido durante o período que passou no seu país de origem.