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A primeira parte do polémico documentário “The Princes and the Press” foi emitida na semana passada e criou atrito entre a família real britânica e a BBC. Apesar de os elementos da família não terem o hábito de comentar o que a imprensa publica a seu respeito, desta vez quebraram o silêncio e num comunicado em conjunto, o Palácio de Buckingham, a Clarence House e o Palácio de Kensington reagiram ao primeiro episódio da peça de Amol Rajan, que fala da relação do príncipe William e príncipe Harry com os meios de comunicação.
“Uma imprensa livre, responsável e aberta é vital para uma democracia saudável. Contudo, por vezes, apresenta como factos afirmações que são exageradas e infundadas, que vêm de fontes não identificadas, e é dececionantes quando um órgão, incluindo a BBC, lhes dá credibilidade”, referia o comunicado.
Esta segunda-feira, dia 29, foi exibida a segunda parte do documentário, uma capítulo que falou sobre a suposta má relação que Meghan tinha com os funcionários do palácio, quando ainda vivia em Londres. Jenny Afia, ex-advogada da duquesa de Sussex, garante que existem “grandes imprecisões na história”.
“Acho que a primeira coisa é perceber muito bem o que é o bullying. O que isso realmente significa é usar o poder de forma inadequada, repetida e deliberada para magoar alguém física ou emocionalmente”, refere, citada pela revista Vanitatis. No documentário é ainda levantada questão da dificuldade de existirem evidências de que Meghan não praticou bullying com qualquer dos seus funcionários. “É muito difícil provar uma negação. Se não intimidaste ninguém, como é que se mostra isso não aconteceu?”, acrescentou ainda.
Também o locutor Trevor Phillips investigou a situação. “Eles realmente não tinham entendido que, em troca do conto de fadas, tinham que oferecer alguma coisa às pessoas de fora do castelo. Ou eles simplesmente decidiram que não queriam jogar o jogo”, afirmou, perante a possibilidade de que muitas pessoas estivessem a inventar histórias sobre os duques de Sussex para prejudicá-los, incluindo a de que Meghan trataria mal os seus funcionários.
O colunista do ‘Daily Mail’ Dan Wootton também afirmou ter recebido muitas informações sobre os duques, não só os de Sussex, mas também os de Cambridge. “Foi desconfortável, porque havia muitas informações sobre a vida privada do duque e da duquesa de Cambridge e do duque e da duquesa de Sussex.”
De recordar que no primeiro episódio do documentário já tinham sido levantado questões polémicas, como esta da suposta má relação de Meghan com os funcionários do palácio, que foram desenvolvidas neste segundo capítulo. O jornalista Omar Scobie, um dos autores da biografia dos duques de Sussex, assegurou que foi intencional a forma como muitas das histórias negativas sobre Meghan foram tornadas públicas. “Houve rumores durante muito tempo de que muitas das histórias mais prejudiciais e negativas vêm de outras casas reais”, afirmou, uma ideia que foi corroborada no documentário pela advogada Jenny Afia. “Aquela narrativa de que ninguém pode trabalhar com a duquesa de Sussex, que era muito difícil, de que todos tiveram que se ir embora, simplesmente não é verdade “.