A casa real da Noruega prestou recentemente homenagem a uma das primeiras ativistas que lutou pelos direitos da comunidade LGBTQIA+. Kim Friele, que defendeu os direitos dos homossexuais desde a década de 1960, morreu no passado dia 22 de novembro, aos 86 anos, e a rainha Sonia e a princesa Mette-Marit não quiseram deixar de prestar uma última homenagem.
A monarca e a princesa herdeira , assim como alguns membros do Governo norueguês, estiveram presentes no último adeus à ativista, que aconteceu na Catedral de Oslo. Nas redes sociais foram partilhadas algumas imagens deste momento de despedida, nas quais se pode ver Sonia e Mette-Marit vestidas de luto rigoroso.
De salientar que em 2000, Karen Christine Friele, conhecida como Kim Friele, foi condecorada pelo rei Harald com o Ordem de St. Olav pela sua luta pelos direitos LGTB. O ativismo de Friele contribuiu para que o Código Penal norueguês, que criminalizava atos homossexuais, fosse alterado em 1972 e para a abolição da homossexualidade como doença psiquiátrica em 1978.