Um dia após o palácio de Buckingham anunciar que Isabel II decidiu retirar os títulos militares, o tratamento de Alteza Real, e os patrocínios reais ao terceiro filho, o príncipe André, a imprensa britânica revela como decorreu o processo de decisão da monarca.
Após ter sido divulgado que o duque de York irá mesmo a julgamento no âmbito do ‘caso Epstein’, após ter sido acusado por Virginia Giuffre de abusos sexuais quando esta era ainda menor, a rainha reuniu-se com o príncipe herdeiro, Carlos, e o filho mais velho deste, William, no Castelo de Windsor, para decidir sobre o futuro do príncipe André.
De acordo com a imprensa local, Carlos e William eram da opinião de que André deveria perder os títulos militares, uma ideia com a qual a rainha concordou. O duque de York está afastado dos deveres reais desde o final de 2019 e depois de se saber que irá mesmo a julgamento é muito improvável que alguma vez os retome. Além disso, já há alguns dias que várias vozes, especialmente das Forças Armadas, afirmavam que o príncipe devia renunciar aos títulos – já que o seu envolvimento no ‘caso Epstein’ poderia manchar a reputação das forças militares -, antes que a mãe se visse obrigada a retirar-lhos, que foi o que finalmente aconteceu.
De acordo com o The Mirror, a intervenção do príncipe William, que sublinhou a gravidade da situação, seguindo a mesma linha de pensando do seu pai, foi fundamental para que a avó decidisse retirar os títulos ao príncipe André.