
A semana passada, foi detado um intruso no Castelo de Windsor, a residência oficial da rainha Isabel II. Tratava-se de um homem disfarçado de padre que passou a noite de 26 de abril nos dormitórios destinados aos soldados que protegem a monarca.
O intrusivo, vestido de padre, disse ser amigo do capelão militar. Foi autorizado a entrar, sem mostrar identificação, e ainda teve uma refeição com oficiais superiores. “Ele bebeu e comeu com os soldados e contou histórias sobre ter servido no Iraque”, disse uma fonte do castelo à TalkTV, continuando: “Só mais tarde, quando começou a contar que tinha trabalhado como piloto de testes de assentos ejetores, e disse ter feito transplante de órgãos, é que começaram a surgir as suspeitas”. Um porta-voz da polícia de Thames Valley diz que o intruso foi retirado no dia seguinte, às 9h20.
Está atualmente a decorrer uma investigação para se descobrir como aconteceu esta falha de segurança. “Esta violação de segurança está a ser levada muito a sério e será investigada minuciosamente e de forma prioritária”, diz um porta-voz do castelo. Na altura em que a transgressão foi feita, Isabel II não se encontrava em Windsor, mas sim em Sandringham, onde comemorou o seu 96.º aniversário.
Recorde-se que esta não é a primeira vez que um intruso entra numa residência real. Em 2021, um homem com uma besta foi detido nos terrenos do Castelo de Windsor, quando a rainha e alguns elementos da família real estavam presentes. Já em 1982, Michael Fagan entrou no quarto da rainha no Palácio de Buckingham.