Na próxima quarta-feira, dia 31 de agosto, assinalam-se 25 anos desde o acidente que vitimou a princesa Diana. Recentemente, o jornalista e biógrafo Andrew Morton – autor de uma polémica biografia sobre a princesa – recordou a mãe dos príncipes William e Harry, numa entrevista à agência Reuters, onde falou sobre a relevância que Diana continua a ter na sociedade, um quarto de século após a sua morte.
“A Diana ainda é relevante, ainda se fazem documentários sobre ela e escrevem-se livros sobre esta mulher, que continuar a deixar as pessoas intrigadas. Tinha um carisma que ia além da sua figura como membro da realeza. Era um ser extraordinário”, afirmou o jornalista.
“Diana era provavelmente a cara mais conhecida do mundo, depois da rainha. Era tremendamente popular. As pessoas, sobretudo as mulheres, seguiam o arco narrativo da sua vida com fascínio”, continuou, declarando ainda que Diana era, de facto, “a princesa do povo”, como ficou conhecida. “Basta olhar para as ‘montanhas’ de flores e para as pessoas que choraram a sua morte com uma tristeza maior que a de membros da sua própria família”.
Com a sua morte, aos 36 anos, o biógrafo considera que a Casa Real se viu forçada a tornar-se mais próxima da população e que a Isabel II aprendeu uma importante lição naquele período. “A rainha teve que aprender algumas lições e tornou-se menos inflexível e mais atenta. Hoje tem-se a impressão de que a família real é mais aberta do que era no passado.”
De recordar que o livro lançado por Morton em 1992, “Diana: Her True Story In Her Own Words”, mudou a forma como o mundo olhava para a suposta história de amor entre os príncipes de Gales, revelando que Diana era infeliz no casamento. A obra foi um êxito de vendas e marcou um ‘antes e depois’ no matrimónio de Carlos e Diana.