
Há precisamente 25 anos o mundo acordava com a triste notícia da morte da princesa Diana. Naquele sábado, dia 30 de agosto de 1997, a princesa de Gales, de 36 anos, encontrava-se em Paris com Dodi Al-Fayed, com quem passou uns dias de férias.
Preparava-se para regressar a Londres e o plano era passarem aquela noite na capital francesa, onde o pai de Dodi, o multimilionário egípcio Mohamed Al-Fayed, é proprietário do Hotel Ritz. Após jantarem na suite do hotel, localizado perto dos Campos Elísios, os dois quiseram regressar à casa que Al-Fayed tem na cidade, onde passariam a noite. Saíram do hotel discretamente pela porta dos fundos, pouco passava da meia-noite, e entraram num carro conduzido por Henri Paul, chefe de segurança do hotel.
O veículo foi seguido por paparazzi e acabou por embater a alta velocidade contra uma coluna na passagem subterrânea perto de Pont de l’Alma, na margem do rio Sena. Dodi e o motorista tiveram morte imediata, o guarda-costas, Trevor Rees-Jones – o único ocupante do veículo que continua vivo hoje em dia – sofreu ferimentos e a princesa Diana ainda foi transportada com vida para o hospital Pitié-Salpêtrière, onde viria a morrer às 4 horas da madrugada, após duas de cirurgia devido a ferimentos graves no tórax.
Tanto a investigação francesa quanto a britânica, que duraram vários anos, concluíram que as mortes decorreram de homicídio involuntário por parte motorista do veículo e dos paparazzi que estavam atrás do carro, um Mercedes, que circulava a 105 quilómetros por hora. Nenhum dos seus ocupantes usava cinto de segurança. O condutor integrava a equipa do hotel e não era um motorista profissional acostumado àquele tipo de veículo. Além disso, foi sujeito a exames que detetaram álcool e medicamentos no sangue.
A morte da princesa Diana gerou uma onda de comoção em todo o Reino Unido, o que levou a Casa Real a mudar os planos para o funeral, dando-lhe honras às quais já não tinha direito, por se ter divorciado do príncipe Carlos e, por esse motivo, já não fazer parte dos Windsor, nem ter direito ao tratamento de Alteza Real.