Chegaram ao fim os dez dias de cerimónias fúnebres da rainha Isabel II, que morreu no passado dia 8 de setembro no Castelo de Balmoral, aos 96 anos.
Depois do funeral de Estado celebrado esta segunda-feira, dia 19 – que reuniu reis e Chefes de Estado oriundos de todo o mundo na Abadia de Westminster -, o caixão da rainha foi levado para Windsor, local onde foi celebrado outro serviço religioso.
Mais tarde, e contando apenas com a presença da família real, foi oficializada uma cerimónia, após a qual Isabel II foi sepultada na Capela de St. George, onde se encontram também enterrados os pais da rainha, os reis George VI e a Rainha Mãe, e onde estão as cinzas da irmã, a princesa Margarida. Para aquele local foi também transladado o duque de Edimburgo.
O pai de Isabel II morreu inesperadamente em fevereiro de 1952 e não deixou um plano feito para o seu funeral. Talvez por isso, para não se voltar a viver uma situação semelhante, durante o reinado de Isabel II foi criado um “manual” detalhado, com todas as instruções a seguir aquando da morte da monarca. Assim, quando a rainha morreu no Castelo de Balmoral, o protocolo foi ativado, 10 dias de eventos que terminaram nesta segunda-feira, 19 de setembro.
O desejo de Isabel II quando o pai morreu era o de encontrar um local específico para fosse sepultado dentro da Capela de St. George. No entanto, a Abóbada Real – por baixo da capela – não tinha espaço suficiente, dado ter sido o local escolhido para sepultar diversos membros da família real desde 1810.
Esta falta de espaço foi solucionada com a construção de uma capela adicional, fora da Capela de St. George, que seguia o estilo arquitetónico do templo, e que Isabel II financiou integralmente com as suas receitas privadas. Os restos mortais do rei George VI foram transladados para lá após a conclusão do trabalho, em março de 1969. Em 2002 foram ali depositadas as cinzas da princesa Margarida e sepultada a Rainha Mãe (ambas morreram com a diferença de menos de dois meses).
Na sequência das cerimónias fúnebres da rainha, a Casa Real partilhou uma fotografia da rainha tirada ao lado dos pais, da princesa Margarida e do duque de Edimburgo.