
De acordo com informações avançadas pelo biógrafo real Tom Bower, autor do livro “Revenge: Meghan, Harry and the War Between the Windsors”, em entrevista exclusiva à Page Six, o próximo livro de memórias do príncipe Harry será como uma “bomba-relógio”. O livro, cujo conteúdo se prevê que não agrade à família britânica, tem pairado como uma nuvem negra sobre os Windsor e terá contribuído substancialmente para piorar a relação do duque de Sussex com o irmão, William.
Editado pela Penguin Random House, redigido pelo escritor americano JR Moehringer e feito completamente à revelia dos seus membros e conselheiros, Harry mostra-se com vontade de reescrever algumas partes que foram escritas sobre o pai, rei Carlos III, e a sua mulher, a rainha consorte Camilla, bem como sobre o irmão, William, e a cunhada, Kate, que poderiam ser vistas como uma afronta e desrespeito. Contudo, o autor acredita que tal não irá acontecer. “Acho que todos sabem que os Sussex não podem alterar o livro de forma alguma. Eles podem torná-lo mais desagradável? Porque caso contrário não teríamos vendas”, referiu.
O livro, que foi originalmente planeado para ser lançado em novembro, já foi adiado para o próximo ano devido à morte da rainha Isabel II, o que permite ao duque fazer atualizações e alterações no conteúdo. O autor acrescentou ainda que prevê que o livro de memórias seja lançado pela altura da Páscoa e “inclua um capítulo sobre o funeral da rainha”.
Tom frisou ainda que a espera pode prejudicar e criar, entre a família real, um clima de tensões. “Haverá mais material sobre como eles foram tratados de forma rude e insultuosa contra a família real”, acrescenta. “Então, acho que, nessa medida, o atraso só aumentará o veneno”.