
O Palácio de Buckingham confirmou este fim de semana que a rainha consorte Camilla vai quebrar uma tradição, ao decidir não ter damas de companhia. A mulher do rei Carlos III será a primeira rainha britânica a prescindir desta tradição, que dura desde da Idade Média. Em detrimento das damas de companhia, que têm como função serem assistentes pessoais, a rainha nomeou seis mulheres para serem suas “companheiras”.
As seis mulheres em questão foram fazem parte de um círculo de amigas e confidentes de Camilla. Assim, as eleitas foram a marquesa de Lansdowne, Lady Katharine Brooke, Jane von Westenholz, Sarah Troughton, Lady Sarah Keswick e a baronesa Carlyn Chisholm. Escolhidas a dedo, todas fazem parte da aristocracia britânica e algumas já tiveram no passado a experiência de trabalhar com a família real. É o caso da prima em segundo grau de Carlos III, Sarah Troughton, que durante uma década foi dama de companhia da Duquesa de Kent.
Não é apenas o nome do título que muda, as companheiras da rainha irão ter funções diferentes daquelas que as damas de companhia desempenhavam. As mulheres que desempenham este novo cargo não serão responsáveis por ver a correspondência da rainha, nem por planear a sua agenda ou estar presentes em compromissos oficiais, pelo que estarão menos presentes em comparação com o cargo anterior. Assim, desempenhando funções menos formais, elas terão que acompanhar Camilla em alguns atos oficiais. A função não é remunerada, mas todas as despesas inerentes ao trabalho são suportadas pela Casa Real.
Esta mudança entra em vigor a partir desta segunda-feira, dia 28 de novembro.