A princesa Martha Louise da Noruega usou as suas redes sociais para denunciar uma jornalista do Dagbladet, um jornal norueguês, depois de esta se ter feito passar por uma cliente do seu noivo, o xamã Durek Verret, de forma a poder ver como este trabalha e escrever um artigo sobre isso, sem nunca dizer, durante a conversa, que era jornalista. Partilhando um conjunto de capturas de ecrã numa publicação feita no Instagram, a princesa mostra-se revoltada contra o assédio que recebem por parte da imprensa, especialmente durante esta época de Natal, que é um período difícil para as filhas de Martha Louise, uma vez que o pai das três jovens, Ari Behn, se suicidou no Dia de Natal, há três anos.
“O período antes do Natal é muito difícil para a nossa família. Recordamos o Ari e o que aconteceu no dia de Natal há três anos”, afirmou, sublinhando que este é um período “escuro” para a família e que tem “três filhas para abraçar”. “Estar ali para as três, com diferentes necessidades e formas de enfrentar a dor. Porque a dor dura muitos anos”.
A princesa assegura ainda que precisa de cuidar dela própria para poder apoiar as filhas, motivo pelo qual se mostra ainda mais revoltada com a imprensa, que acusa de a ter submetido a uma “tortura mediática” durante todo este ano, uma pressão que reconhece sentir desde a adolescência. Martha Louise refere ainda que a sua “saúde mental não está no seu apogeu neste período complicado, na temporada natalícia”.
Além disso, a princesa diz sentir medo “que a história se repita”, nomeadamente pelo facto de o seu noivo ter uma profissão controversa, e pede “paz” ao meios de comunicação. “Há um ataque, uma emboscada”, por parte da jornalista Elisabeth Guldbrandsen, jornalista do Dagbladet – refere a princesa – que “fingiu ser uma cliente normal”, para depois revelar que “era jornalista e fazer uma série de perguntas críticas”, tal como a princesa mostra nas capturas de ecrã.
Por fim, Martha Louise lança ainda uma advertência à jornalista, pedindo-lhe que preste atenção à lei. “3-10. A câmara/microfone oculto ou a identidade falsa só devem ser usados em casos excecionais. O requisito prévio deve ser o de que esta seja a única forma de descobrir condições de importância social significativa”, escreveu a princesa, sublinhando que embora “existam provavelmente muitas pessoas interessadas” em saber como é que o seu companheiro trabalha, “dificilmente se pode dizer que isso tenha uma ‘significativa importância social'”.