A diretora do documentário sobre a vida de Harry e Meghan, que estreou na Netflix em dezembro, acusa a família real britânica de querer “desacreditar” os duques de Sussex, ao afirmar que os criadores da série não contactaram a Casa Real para que os Windsor tivessem a oportunidade de comentar as informações reveladas na série.
Liz Garbus, que está nomeada para um Óscar, defende que tentou contactar o Palácio de Buckingham, mas que, da Casa Real, “disseram que não foram solicitados comentários”, o que, garante, não corresponde à verdade. “Fizeram-no para nos desacreditarem… e ao desacreditarem-nos podem fazê-lo também em relação ao conteúdo do programa”, afirmou, em entrevista à Vanity Fair.
No início do documentário, que ficou disponível no princípio de dezembro, aparece uma nota que refere que “os membros da família real negaram-se a comentar o conteúdo da série”. Pouco depois da exibição da primeira parte da série, foram divulgadas informações que davam a entender que nem os membros dos Windsor, nem o Palácio de Buckingham ou o gabinete do príncipe William, no Palácio de Kensington, tinham sido interpelados para comentarem o que era revelado ao longo dos episódios.
A Netflix sustenta que contactou com o devido tempo os departamentos de comunicação do rei e do príncipe de Gales e deu-lhes a oportunidade de reagirem ao conteúdo do documentário. O Palácio de Kensington respondeu mais tarde dizendo que tinham recebido um e-mail, nas que não era proveniente nem de uma produtora, nem da Archewell – a fundação dos duques de Sussex – nem da Netflix.
De recordar que a estreia da série bateu recordes de audiência e, de acordo com a plataforma de streaming, os três primeiros episódios alcançaram 81,55 milhões de horas de visualização na altura da estreia.