Ao final da tarde desta quinta-feira, dia 2 de fevereiro, foi divulgada a notícia de que Iñaki Urdangarin deixou de estar diariamente protegido por seguranças, uma informação avançada na Antena 3 espanhola, no programa “Y ahora Sonsoles”.
Esta decisão marca um ‘antes e depois’ na vida do ex-duque de Palma, uma vez que, mesmo depois de ter sido preso em 2018 no âmbito do ‘caso Nóos’ e depois de ter sido libertado em 2021, continuou a manter os seus guarda-costas, uma situação que não se alterou mesmo após Iñaki e a infanta Cristina anunciarem a separação em janeiro do ano passado, depois de o ex-duque ter sido visto a passear de mãos dadas com outra mulher – que mais tarde se veio a saber ser Ainhoa Armentia, uma advogada que trabalhava no mesmo escritório que Urdangarin, com a qual mantém uma relação hoje em dia.
No entanto, um ano após o anúncio da separação da infanta Cristina, com a qual continua casado (não tendo, para já, sido colocada em cima da mesa a hipótese de divórcio), Iñaki deixa de ter o privilégio de poder ter seguranças. O programa espanhol anunciou que os oito mil euros mensais gastos pelo Ministério do Interior em segurança para o ex-duque não voltarão a sair dos cofres públicos.
Apesar de já não fazer parte da família real, a decisão de manter os guarda-costas era justificada pelo facto de a sua exposição mediática poder colocar em risco a sua integridade física. Com o início da sua nova vida ao lado de Ainhoa e a sua mudança para Vitoria, o interesse em Iñaki baixou, pelo que deixa de se justificar que tenha guarda-costas sempre consigo. De agora em diante, só poderá contar com a proteção de seguranças quando se reencontrar com os seus filhos, que por fazerem parte da realeza têm direito a gozar deste privilégio.