A leal costureira e responsável pelo guarda-roupa da falecida rainha Isabel II teme ser despejada pelo atual monarca, Carlos III, ao fim de mais de vinte anos de serviço. Quando subiu ao trono, em setembro do ano passado, o soberano não escondeu a intenção de reduzir os custos e até emagrecer o seu núcleo. Uma ideia que gerou logo polémica quando Carlos III anunciou que cerca de 100 funcionários da Clarence House, a antiga residência do rei, tinham os seus empregos em risco.
Agora, amigos de Angela Kelly, de 65 anos, temem que a costureira tenha o mesmo destino. Segundo avançou o Daily Mail, a costureira da rainha gozava do direiro de acomodação vitalícia, mas várias fontes próximas da funcionária acreditam que Angela Kelly terá de desocupar em breve a casa onde vive em Windsor.
Uma fonte revelou à publicação que Angela “foi informada de que em breve terá de se mudar”. A mesma fonte acrescentou ainda que a atual residência da costureira “é um lugarzinho simpático em Windsor Estate e era conveniente para ver seu neto, que estava na faculdade nas proximidades (…) Mas o rei claramente não tem o hábito de providenciar casas para aqueles que não trabalham mais para a Monarquia”, concluiu.
A publicação recorda ainda o temperamento da costureira que, no passado, terá discutido com o príncipe Harry por causa da tiara que a sua, então noiva, Meghan Markle, usaria no dia do seu casamento, em 2018. A costureira foi ainda mencionada no livro de memórias do duque, que descreveu a atitude de Angela Kelly como “obstrutiva” e salvaguardou que não a “queria como inimiga”.