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Dos quatro filhos da rainha Isabel II, o mais novo, o príncipe Eduardo, sempre foi aquele que teve um papel menos ativo e que foi mais discreto dentro da família real britânica. No entanto, nos últimos anos tem adquirido destaque, algo que ficou comprovado na coroação, quando, apesar de ocupar 0 15.º lugar na linha de sucessão ao trono, se sentou num lugar mais destacado que o sobrinho, Harry, que ocupa o 5.º lugar, atrás do irmão e dos sobrinhos.
As duas primeiras filas estavam reservadas para os membros trabalhadores da família real, pelo que Harry ocupou a terceira fila, tendo ficado sentado entre Jack Brooksbank, o marido da princesa Eugenie, e a princesa Alexandra de Kent, Lady Ogilvy, que é prima da rainha Isabel II.
O príncipe ficou ainda atrás da tia, a princesa Ana, que usou no evento o seu uniforme dos Blues and Royals, o corpo do Exército ao qual Harry pertenceu e em relação ao qual se sentia muito unido, tanto que pediu à avó para poder usar o uniforme no dia do seu casamento com Meghan. No entanto, na coroação, ao príncipe só lhe foi permitido usar as suas medalhas, uma vez que deixou de poder usar o uniforme quando decidiu deixar de ser um membro ativo da família real.
O duque de Sussex já tinha referido nas suas memórias e em declarações públicas a mágoa que sentia por ter perdido os seus laços com o Exército. Sentar-se atrás da tia, com a qual chegou à Abadia, poderá ter provocado uma dor maior no príncipe do que o facto de ter ficado sentado na terceira fila, longe da família próxima: possivelmente, se não se tivesse afastado da família real e falado diversas vezes da má relação que tem com o pai e o irmão, ele teria ocupado o lugar da princesa Ana – que, recorde-se, foi Gold-Stick-in-Waiting -, e teria estado também, após a cerimónia, na varanda do Palácio de Buckingham.