Foi revelado agora o poder de Kate na resposta de Isabel II contra os ataques de Meghan, tornando-se evidente que a princesa de Gales teve um papel fundamental na forma como a família real lidou com as acusações proferidas pelos duques de Sussex, sobretudo por Meghan, durante a entrevista que concederam a Oprah Winfrey.
Embora já se tenham passado mais de dois anos desde esta entrevista explosiva, as acusações de racismo e os pensamentos suicidas que a duquesa de Sussex assumiu ter tido continuam muito frescos na memória coletiva, sobretudo na da família real inglesa. Embora a Firma, como ficou conhecida após esta conversa de Harry e Meghan com Oprah, defenda a máxima de “nunca reclamar, nunca explicar”, decidiu quebrar o silêncio típico nestas situações e emitiu um comunicado oficial dois dias depois da entrevista.
“Toda a família está triste por saber a verdadeira extensão dos desafios que o Harry e a Meghan enfrentaram nos últimos anos. As questões levantadas, principalmente as de raça, são preocupantes. Embora algumas memórias possam variar, são levadas muito a sério e serão tratadas de forma privada pela família”. Estas foram as palavras emitidas pelo Palácio de Buckingham, na altura, e o livro “Courtier: The Hidden Power Behind The Crown”, do jornalista, Valentine Low, revela agora que William e Kate estiveram envolvidos na elaboração das mesmas. “Ambos pensavam que era necessário transmitir a ideia que a instituição não aceitava muito do que tinha sido dito”, afirma uma fonte, adiantando: “Foi Kate quem disse claramente: ‘A história vai julgar esta declaração e, a menos que esta ou uma frase semelhante seja incluída, tudo o que eles disseram será considerado verdadeiro'”. Esta postura da princesa de Gales fez com que o comunicado incluísse a frase “embora algumas memórias possam variar”, que deixa margem para a dúvida em relação a tudo de que foram acusados.