Com as ausências forçadas de Kate, que foi submetida a uma cirurgia abdominal na passada terça-feira, dia 16 de janeiro, e de Carlos III, que fará um tratamento à próstata na próxima semana, e ainda de William, que suspendeu a sua agenda para apoiar Kate e os três filhos do casal, a rainha Camilla tornou-se, inesperadamente, na grande protagonista da família real inglesa.
Bem disposta e sorridente como é seu apanágio, a mulher de Carlos III mantém a sua agenda e visitou a Galeria de Arte Aberdeen, na cidade portuária no nordeste da Escócia, onde asssistiu à inauguração do “Safe Space”, uma iniciativa que apoiará vítimas e sobreviventes de violência doméstica.
Durante a visita, questionada pela saúde do rei, Camilla agradecceu o cuidado e revelou que Carlos III está bastante otimista: “Ele está bem, muito obrigada. Está ansioso por voltar ao trabalho”, afirmou.
Segundo informação partilhada na conta oficial da fanmília real no Instagram, “durante muitos anos, a Rainha trabalhou no sentido de sensibilizar para os esforços das instituições de beneficência contra a violência doméstica e para o seu trabalho de apoio às vítimas e sobreviventes, tanto no Reino Unido como no estrangeiro”, justificando a sua açção em Aberdeen.
“A SafeLives, de que Sua Majestade é patrona, trabalha em estreita colaboração com organizações como a Câmara Municipal de Aberdeen para transformar a resposta aos maus tratos domésticos, proporcionando formação, sensibilização e investigação ao pessoal.
Só no ano passado, quase 25 000 profissionais receberam formação da instituição de beneficência, o que permitiu prestar apoio a mais de 79 000 adultos em risco de sofrerem danos ou serem assassinados.
Durante a visita, a Rainha conheceu a artista Shelagh Swanson, que criou obras de arte inspiradas no seu percurso como sobrevivente de violência doméstica. A arte é visível tanto no interior como no exterior para assinalar o local como um espaço seguro”, afirma.