Sarah Ferguson recupera papel importante na família real, comparecendo pela primeira vez desde que se separou do príncipe André, em 1992 – divorciando-se quatro anos depois -, a uma cerimónia oficial ao lado do ex-marido, com o qual mantém uma relação muito próxima, partilhando mesmo casa há vários anos, Royal Lodge, em Windsor.
No passado dia 27, Sarah marcou presença no serviço fúnebre em homenagem ao rei Constantino II da Grécia, primo do falecido marido de Isabel II, o príncipe Filipe, que se realizou na Capela de St. George, no Castelo de Windsor, e foi presidido pela rainha Camilla, em substituição do monarca, que trava uma batalha contra o cancro, e do príncipe William, afilhado do antigo monarca grego, que estava previsto participar nesta missa e até fazer uma leitura, mas que alegou motivos pessoais para faltar a este evento.
Acredita-se que o tenha feito para estar ao lado da mulher, Kate, que ainda se encontra a convalescer da cirurgia ao abdómen a que foi submetida em janeiro.
Ao longo dos anos, a duquesa de York foi comparecendo a vários eventos públicos que reuniam membros da realeza, mas apenas na qualidade de amiga da família. Desta feita, chegou ao lado do ex-marido e de vários outros elementos da família Windsor, como a princesa Ana, e o marido desta, o vice-almirante Timothy Laurence.
E, uma vez dentro da capela, ocupou um lugar na segunda fila, reservada à família real, enquanto a primeira foi ocupada, entre outros, pela rainha Camilla, pela princesa Ana e pelo príncipe André, que se retirou das suas funções institucionais na sequência do caso Epstein, mas continua a estar presente em eventos de caráter familiar.
Regresso já estava pensado por Carlos III
Recorde-se que a convite do rei Carlos III Sarah passou o último o Natal com a família real em Sandringham, comparecendo mesmo à tradicional missa de 25 de dezembro, um serviço religioso a que não assistia há trinta e dois anos, altura em que se separou do príncipe André.
É, portanto, evidente que a instituição tem vindo a suavizar o seu tratamento para com a duquesa de York, uma vez que este foi o acontecimento real de maior visibilidade a que assistiu em décadas.
Este regresso de Sarah não aconteceu, no entanto, de um dia para o outro. Trata-se de uma manobra que já vinha a ser pensada há algum tempo pela monarquia britânica e que fazia sentido para Carlos III, uma vez que se trata da mãe das suas sobrinhas Beatrice e Eugenie.
Em maio último, não foi convidada para a cerimónia de coroação de Carlos e Camilla, mas foi convidada para as festividades familiares que se lhe seguiram.
Contra todas as probabilidades, Sarah Ferguson, que perdeu o título de alteza real por ocasião do seu divórcio, mas mantém o de duquesa de York, está novamente a ter uma vida pública com os Windsor.
Recorde-se que o príncipe Harry foi o primeiro a reaproximar-se da tia, convidando-a para o seu casamento. Mais tarde, ficou a saber-se que Sarah tinha ajudado Meghan Markle na sua difícil entrada na monarquia britânica, procurando substituir a princesa Diana, que foi uma das suas melhores amigas e que certamente teria estado incondicionalmente ao lado do filho nesta tarefa.
A cerimónia religiosa no Castelo de Windsor contou com a presença de vários membros da realeza europeia, entre os quais Felipe VI e Letizia de Espanha e os reis eméritos Juan Carlos e Sofía, pois Constantino da Grécia era irmão desta.