Existem novos dados sobre as circunstâncias da morte de Thomas Kingston, marido de lady Gabriella Windsor, prima em segundo grau do rei Carlos III.
A morte inesperada do genro de Michael e Marie-Christine de Kent, conhecidos como príncipes Michael de Kent, aos 45 anos, causou consternação na família real britânica, que já se encontrava a viver momentos conturbados com a descoberta de que o monarca tem cancro e a preocupação pelo estado de saúde da princesa Kate, que continua em convalescença depois de ter sido submetida a uma cirurgia abdominal.
Agora, pouco a pouco, vão sendo conhecidos os pormenores que envolvem esta perda, como o local exato onde tudo aconteceu.
Sabe-se que o financeiro morreu na casa de campo dos pais, em Gloucestershire (um dos 47 condados de Inglaterra, perto da fronteira com o País de Gales), como confirmou o jornal Daily Mail.
Os serviços de emergência locais receberam uma chamada vinda da casa às 18h00 do passado domingo e o Serviço de Ambulâncias de Gloucester confirmou que tinha estado numa residência privada na zona de Cotswolds.
Entretanto, foi iniciada uma investigação para esclarecer a morte de Thomas Kingston, embora de momento não existam “circunstâncias suspeitas” nem “terceiros envolvidos”, como declararam as autoridades. A causa da morte será, portanto, esclarecida no inquérito policial que já foi aberto.
Na residência onde Thomas foi encontrado morto vivem os seus pais, Martin, de 74 anos, e Jill Thomas, de 71, que também têm duas filhas, Joanna Connolly e Emma Murray. O casal reside há 45 anos nesta mansão senhorial avaliada em cerca de três milhões e meio de euros. Não são uma família aristocrática, mas os seus antepassados incluem diplomatas de renome.
Martin é advogado, especializado em Direito Urbanístico, e foi eleito para o Sínodo Geral da Igreja Anglicana em 2016. Por seu lado, Jill é administradora do Nadezhda Charitable Trust e tem focado o seu trabalho, nos últimos dois anos, na ajuda à Ucrânia e às mulheres etíopes.
O marido de lady Gabriella, descrito pelos amigos como uma “pessoa fora de série”, estudou História Económica na Universidade de Bristol e integrou a unidade de missões diplomáticas do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido em Bagdad, no Iraque, onde escapou a um atentado bombista.
No Médio Oriente, trabalhou como gestor de projetos para o Centro Internacional para a Reconciliação, mediando litígios e negociando a libertação de reféns. Já na área financeira, começou por exercer na Schroder’s Asset Management, em Londres, e na Voltan Capital Management, antes de se tornar diretor da Devonport Capital, na qual se encontrava atualmente.
Em 2019, tornou-se membro da família Windsor através do seu casamento com a filha dos príncipes Michael e Marie-Christine de Kent, que pertencem à família real britânica, uma vez que o príncipe é primo direito de Isabel II.
Família pede privacidade
Perante esta súbita perda, foi divulgada uma declaração em nome de Gabriella, dos pais de Thomas e das irmãs, pedindo reserva sobre as suas vidas privadas.
“É com a mais profunda tristeza que anunciamos a morte de Thomas Kingston, o nosso querido marido, filho e irmão. O Tom era um homem excecional, que iluminava a vida de todos os que o conheciam. A sua morte foi um grande choque para toda a família e pedimos-vos que respeitem a nossa privacidade enquanto lamentamos a sua morte”, pode ler-se no comunicado que foi divulgado para a Imprensa.
Por seu lado, Carlos III e Camilla também se pronunciaram, através do porta-voz do Palácio de Buckingham.
“O Rei e a Rainha foram informados da morte de Thomas e juntam-se ao Príncipe e à Princesa Michael de Kent e a todos os que o conheciam no luto por um membro muito amado da família. Em particular, Suas Majestades enviam os seus mais sinceros pensamentos e orações a Gabriella e a toda a família Kingston”.