Não é a primeira vez que Mary da Dinamarca transforma uma joia da coroa num impressionante diadema. E, mais impressionante, é o facto de mostrar ao público em geral como gosta de transformar, revelando sr adepta da reultilização de peças.
No vídeo divulgado pela Casa Real dinamarquesa e pelo próprio Castelo de Rosenborg, em Copenhaga, podemos ver o encontro da rainha com o joalheiro Matías Hasbo Dinesen, que lhe apresenta uma série de propostas e de esboços.
A nova tiara foi desenhada em forma de bandelete, com uma única fileira de diamantes, com a particularidade de estes não serem vistos por trás como é hábito acontecer nas tiaras, criando assim um efeito mais luminoso e brilhante.
Os diamantes utlizados em forma de rosa pertencem ao espólio ca Casa Real daquele país nórdico. Eram da princesa Charlotte Amalie (1706-1782), a irmã solteira do rei Cristiano VI da Dinamarca (1699-1746), que, tal como a sua cunhada, a rainha consorte Sofia Madalena (1700-1770), queria que a sua coleção se tornasse parte da Coroa. Assim, durante este reinado, foi feito um testamento que estipulava que as joias não passariam para ninguém específico mas que estariam sempre à disponição da rainha em exercício.
Esta nova tiara, que foi designada como Diadema Rosenstone 2024, estará, provavelemente, sujeito às mesmas restrições que as restantes joias da coroa dinamarquesa, isto é, só poderá ser usada pela rainha em exercício e não pode sair do país. A joia é usada apenas em eventos da máxima relevância institucional e sempre dentro das fronteiras dinamaquesas.
Sublinhe-se que é tradição na Casa Real da Dinamarca que todas as joias sejam adaptadas à fisionomia da rainha que as usa e que podem ser modernizadas ao gosto da monarca. No caso das tiaras, é tido em conta o formato da cabeça da rainha.
Quanto a esta nova tiara, Mary já a usou no jantar de gala que ela e o rei Frederico X deram em honra do Presidente do Egito, Abdul Fatta Al-Sisi, que decorreu a 6 de dezembro no Palácio Chistiansborg, em Copenhaga.
Veja o vídeo: