"A vida passa muito depressa e a cerveja é seguramente a bebida mais associada à alegria, ao convívio e à sociabilidade", explicou
António Pires de Lima, grão-mestre da Confraria da Cerveja, que no último dia 17 entronizou mais de 30 novos confrades, entre eles algumas personalidades bem conhecidas. Foi o caso de
Carlos do Carmo, que esteve no Palácio Sottomayor, na Figueira da Foz, para passar pelo ritual que o tornou confrade de honra.
"Estas festas têm qualquer coisa de especial, porque são muito transversais, há aqui todo o tipo de gente, das mais variadas posições sociais, dos mais variados ângulos da vida e do pensamento, e têm um ar solto e agradável. Parece que as pessoas descem à terra", descreveu o fadista, que se confessou "
ansioso por ver as fotografias".
Grande amante de cerveja, "
a minha bebida favorita", declarou, o actor
Ricardo Trêpa confessou: "
Embora não esteja nada integrado neste tipo de circuito, fiquei muito contente e honrado por poder ser um dos confrades da bebida de que tanto gosto." Quanto ao traje exigido, a capa dourada e verde – cores que simbolizam a cerveja e o sol que brilha nos campos – e um chapéu, o neto de
Manoel de Oliveira considerou-os como figurinos de uma nova personagem.
Depois da entronização, a 7.ª desde que a confraria foi fundada em 2003, os novos confrades desfilaram por uma artéria da cidade e terminaram a jantar no Casino da Figueira, onde, como era fácil de prever, a refeição foi "regada" pelo precioso néctar.