Quando
Nuno Santos, director de Programas da SIC, lhe telefonou a pedir que fizesse as malas para partir para a Madeira,
Rita Ferro Rodrigues não hesitou.
"Claro que isto é sempre uma situação trágica e triste, preferia vir noutras condições, obviamente, mas tem de ser…", afirmou a apresentadora do programa
Companhia das Manhãs, para o qual fez vários directos a partir da zona mais afectada pelas cheias e desmoronamentos que assolaram a ilha da Madeira: o centro do Funchal.
"Não é um ambiente muito bom… Estava habituada a ver neste sítio jardins lindíssimos, pessoas felizes a passear e, de repente, vê-se um monte de pedras, água e destruição. É evidente que é muito chocante", admitiu Rita Ferro Rodrigues, que, no entanto, fez questão de acrescentar:
"É preciso dizer às pessoas que a ilha não está toda devastada, antes pelo contrário, tem a maior parte da sua área preservada. Mas há zonas que, de facto, estão absolutamente irreconhecíveis. A Madeira precisa de ajuda para sarar as feridas."
Apesar de se ter preparado para o cenário que poderia encontrar, a apresentadora admite ter ficado muito sensibilizada com algumas das histórias com que se deparou, e afirma que fará o que estiver ao seu alcance para divulgar as acções que estão a ser preparadas para ajudar as vítimas desta tragédia:
"Uma pessoa nunca está verdadeiramente preparada para o que vai encontrar… Guardo daqui algumas memórias e frases que me foram ditas por pessoas que têm a angústia e a tristeza estampadas no rosto, que dificilmente esquecerei, que são verdadeiras lições de vida…"
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