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CARAS Argentina / Marcelo Dubini
Carolina Patrocínio esteve três semanas em Buenos Aires, onde decorreram as gravações do programa da SIC
XXS, que apresenta ao lado de
Pedro Miguel Ramos. Dias depois de ter chegado a Portugal, a apresentadora, de 22 anos, marcou encontro com a CARAS e contou a experiência que viveu na Argentina. Revelou que gostaria de regressar na companhia das irmãs,
Mariana, de 24 anos,
Inês, de 17,
Rita, de 16,
Monika, de oito, e
Victória, de seis. Pelo meio sublinhou que encontrou em Pedro um bom amigo e que agora vai aproveitar para matar saudades do namorado, o jogador de râguebi do Grupo Desportivo de Direito e da Selecção Nacional
Gonçalo Uva, de 25 anos, com quem entretanto partiu de férias para a Costa Rica.
– Como é que correu a viagem à Argentina?
Carolina Patrocínio – A viagem e toda a gravação do programa correram muito bem. Nunca tinha ido a Buenos Aires, mas era já um sonho antigo e, assim, pude realizá-lo. Fiquei completamente rendida à cidade e, principalmente, às pessoas.
– Ia com expectativas?
– As minhas expectativas eram altas, que é o que nunca se deve fazer, mas felizmente foram correspondidas, porque a cidade, de facto, tem um charme incrível. Adorei lá estar e ainda tive oportunidade de, nos tempos livres, passear imenso, conhecer vários bairros, especialmente de Palermo Soho. Mas o melhor foi ter conhecido pessoas que ficaram minhas amigas.
– Buenos Aires passou, então, a fazer parte da lista de cidades onde quer voltar?
– Sim, quero regressar o mais rapidamente possível e levar as minhas irmãs, que acho que vão adorar a cidade.
– É um sítio para ir de férias com o seu namorado?
– O Gonçalo conhece muito bem Buenos Aires, melhor do que eu, lá também se joga râguebi…
– Então foi pena ele não ter ido, poderia ter sido um bom guia…
– Fica para uma próxima vez… Desta vez contei com o Pedro para conhecer a cidade. [risos]
– O Pedro é um bom companheiro de viagem?
– Óptimo. Nunca nos faltou assunto e entendemo-nos bem. Também temos feitios parecidos, portanto, melhor era impossível. Ele é muito dinamizador, um organizador nato, e adoro esse espírito dele. Sem ele não teria conhecido tão bem a cidade.
– Encontrou nele um bom amigo?
– Ganhei um amigo para a vida, acho. Conhecemo-nos no
Tá a Gravar e tínhamos ficado amigos, mas como é óbvio criámos uma relação mais próxima nesta viagem, pois passámos mais tempo juntos.
–
Imagino que a Carolina tenha dado nas vistas. Ouviu muitos piropos?
– [risos] Os argentinos também são conhecidos por serem bastante atrevidos, mas não tanto como os brasileiros. Eles são extremamente simpáticos, o que se pode confundir com atrevimento, mas são de facto muito educados e, em muitos aspectos, parecidos com os portugueses… E, claro, tinha comigo o meu guarda-costas de 1,90m, o Pedro… [risos]
– Esteve três semanas fora. Como concilia a sua vida com a do Gonçalo, já que ele também viaja bastante?
– Estou habituada e nós não somos completamente dependentes um do outro nem temos rotinas. Temos saudades, mas são combatidas.
– Passarem algum tempo separados também pode ser bom…
– Sou apologista disso, de não estarmos 24 sobre 24 horas juntos. Para uma pessoa ser feliz e realizada na vida tem de seguir o que acredita e não abdicar de qualquer projecto, seja por namorado, família ou amigos. Acho que tudo é conciliável, e eu sou prova disso.
– Mantêm um namoro estável há algum tempo. O próximo passo é viverem juntos?
– Para já, não. Estamos bem assim. Vivo com uma das minhas irmãs e quero manter-me assim. É uma logística de que gosto, apesar de sermos ainda bastante protegidas, porque vivemos a 200 metros de casa da minha mãe e a 100m da casa do meu pai, o que implica bastantes mimos, mas temos privacidade.
– Que expectativas tem a curto prazo?
– A nível pessoal, tenho de acabar a minha tese de mestrado e defendê-la em Setembro. De resto, vou vivendo um dia de cada vez. A nível profissional, gostaria que a minha vida na SIC fosse mais variada e que me fossem dadas mais oportunidades, fico sempre na expectativa do que vem a seguir e, felizmente, o
Nuno Santos [director de Programas] tem acertado sempre…
– Esteve a fazer um estágio de jornalismo também na SIC. Isso deu-lhe bagagem para a apresentação ou foi a experiência televisiva que ajudou?
– O jornalismo, no fundo, é uma escola, dá-nos bagagem para a vida que ainda tenho pela frente. Nesse aspecto, não é que seja mais interessante, porque são áreas diferentes, mas sinto-me mais estimulada a fazer jornalismo. Foi apenas durante cinco meses, mas senti-me completa. Adorei a experiência. Gostei especialmente de estar na redacção, da responsabilidade que me incutiram. Adorei fazer investigação, escrever, trabalhar numa equipa. Só tive a ganhar em fazer o estágio.
– Qual foi o maior desafio?
– Pôr em prática tudo o que aprendi na vida académica, porque no fundo é completamente diferente trabalhar numa redacção ou fazer trabalhos para a faculdade.
– Nunca se sentiu alvo de preconceitos por vir do entretenimento?
– Sabia que à partida iria haver esse tipo de preconceito, até porque entraram outros estagiários e eu sabia que sobre mim já haveria opinião formada, senti-me em desvantagem. Mas não quis ser prisioneira disso e tentei fazer o melhor que sei, como faço em tudo na vida, e guiei-me por esse princípio.
– Quer mesmo fazer jornalismo ou prefere continuar no entretenimento?
– Ainda é cedo para tomar esta decisão. Na verdade, só tenho ainda a experiência da apresentação, porque jornalismo fiz muito pouco tempo. No entanto, mais cedo ou mais tarde terei de optar. Mas tenho apenas 22 anos e muito tempo pela frente. Quero experimentar mais coisas, mais programas na área do entretenimento, para saber se é isto que quero.
– Por vezes não preferia ter uma carreira que não implicasse exposição? Não é cansativo aparecer nas revistas?
– A visibilidade não me incomoda. Tenho conseguido ter algum controlo sobre isso, decidindo para quem dou entrevistas e fazendo-o quando tenho assunto, como neste caso, que tenho um programa novo. Sempre que se justifica, sou a primeira a querer promover o meu trabalho e os meus programas.
– Quando sai com as suas irmãs, elas não ficam enciumadas? Suponho que a Carolina dê mais nas vistas…
– Se eu der nas vistas, a única razão para isso é porque apareço na televisão. E elas nem sequer dão importância, já se habituaram. Elas é que preferiam passar despercebidas e longe desta azáfama. Mas, por exemplo, a minha irmã mais velha é muito parecida comigo e, quando às vezes a confundem comigo, ela já nem diz que não é a Carolina, responde educadamente… Faz o que eu faria. [risos]
– O trabalho televisivo dá algum dinheiro. Esbanja ou é poupada?
– Não é por ter dinheiro que vou fazer loucuras ou excentricidades, levo a vida com bastante naturalidade e faço o que qualquer miúda da minha idade faz. Tenho, sim, a oportunidade de viajar mais, de ficar em sítios bonitos. Somos uma família numerosa e logo aí há várias limitações que outras famílias não têm. Por exemplo, viajarmos juntos é um grande acontecimento, somos seis irmãs…
– A sua educação foi baseada na partilha…
– E na tolerância de feitios entre nós, em aprender a ser generosa. Acaba por nada ser verdadeiramente nosso; habituámo-nos a partilhar o quarto, os brinquedos e a roupa. Ainda hoje temos um armário comum, e não é preciso pedirmos nem dizermos que roupa vamos vestir, porque é de todas. Por isso, quando vou a algum lado, o que compro para mim é para todas…
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Carolina Patrocínio: Viagens não perturbam o namoro
"Eu e o Gonçalo não somos completamente dependentes um do outro nem temos rotinas"