Dominique Strauss-Kahn foi libertado sem o pagamento de uma caução. A decisão foi tomada esta sexta-feira pelo juiz
Michael Obus, no Tribunal de Nova Iorque, depois de os investigadores do caso terem encontrado contradições no testemunho da empregada do Sofitel, que tinha acusado o antigo diretor do FMI de violação e agressão sexual.
"Quero sublinhar o grande respeito deste juiz, que teve a coragem e independência para libertar Strauss-Kahn", afirmou
Benjamin Brafman, advogado do candidato às eleições presidenciais francesas.
No entanto, os procuradores de Nova Iorque salientaram que o processo contra Strauss-Kahn vai manter-se, estando agendada uma nova audiência para o próximo dia 18 de julho.
Recorde-se que Dominique Strauss Kahn estava em prisão domiciliária há várias semanas e se declarou inocente de todas as acusações de que foi alvo.