Aos 20 anos, Jani Gabriel é um dos nomes mais conhecidos e importantes na área da moda em Portugal, tendo sido distinguida o ano passado com o Globo de Ouro para melhor modelo feminino. Ambiciosa mas com os pés bem assentes na terra, a manequim não tem pudor em assumir que gostava de chegar ao patamar das grandes manequins internacionais, apesar de acreditar que “a época das top-models já acabou.” Sem medo de partir à aventura, Jani pegou no seu talento e na sua vontade e foi trabalhar para Nova Iorque durante um mês. Na “cidade que nunca dorme”, a modelo desfilou para grandes marcas e conheceu um dos seus grandes ídolos, a top-model checa Karolina Kurkova. Foi sobre as aventuras da manequim que a CARAS falou com Jani durante uma tarde passada numa praia algarvia.
– Como é que foi passar uma temporada em Nova Iorque?
Jani Gabriel – Foi duro. Nova Iorque não pára e temos sempre muitos castings. Havia alturas em que os castings se sobrepunham às provas de roupa. E ainda tínhamos os desfiles. Estando lá sozinha tive mesmo de conhecer a cidade, perceber como funcionava… Estive lá durante um mês, fiz desfiles e fui uma das dez new faces nomeadas a nível internacional na Fashion Week.
– Como foi trabalhar com manequins reconhecidas internacionalmente?
– É uma coisa do outro mundo. Trabalhar em Nova Iorque foi das experiências mais marcantes que já vivi. Conhecer a Karolina Kurkova e receber conselhos dela, que é uma das manequins que mais admiro, foi muito importante. De repente, ali estou eu a falar com uma top-model.
– Que conselhos é que ela lhe deu?
– Disse-me que o início é sempre muito difícil, temos de ser persistentes. Fomos ao cabeleireiro e ela explicou-me como foi o seu percurso. Eles lá valorizam muito a abertura dos manequins para mudarem de imagem. E ela disse-me que esses sacrifícios depois podem compensar. Além disso, falou-me da importância de saber ouvir um não.
– Gostava de chegar ao patamar das top-models?
– Gostava de lá chegar, mas a época das top-models já acabou. Por isso, quero é dar sempre o meu máximo.
– O mundo da moda tem-na ajudado, ou forçado, a crescer mais depressa?
– Sem dúvida! Se não trabalhasse nesta área e se não tivesse viajado aos 14 anos para Paris e agora para Nova Iorque, não seria a pessoa que sou hoje. Tenho aprendido muito, sobretudo a estar sozinha e ao mesmo tempo a conviver com pessoas muito diferentes.
– No verão passado não tinha namorado. Entretanto, apaixonou-se?
– Posso dizer que estou a viver uma fase muito feliz a todos os níveis. Estou tranquila e realizada.
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Jani Gabriel
Nuno Miguel Sousa
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