Estava sentada na primeira fila do desfile de Joanna Mastroianni, no Lincoln Center, em Nova Iorque,quando desmaiou, logo no início do desfile. Pouco tempo depois, Zelda Kaplan foi levada para o hospital Roosevelt onde foi pronunciada a sua morte. Tinha 95 anos e era uma socialite e ícone da moda americana e defensora dos direitos das mulheres.
Conhecida pelo seu excêntrico sentido de moda, pela sua energia e pela forma positiva como encarava a vida, era vista por muitos como um exemplo de como é possível envelhecer graciosamente. A sua imagem de marca eram os óculos de tamanho exagerado e os fatos de tecidos vistosos, com chapéus a condizer. Zelda Kaplan comprava os tecidos a artesãos dos países por onde passava como defensora dos direitos humanos, sobretudo femininos, e transformava-os depois em fatos e respetivos chapéus. Era frequentemente vista em eventos e festas até altas horas da manhã e a própria afirmava que a sua hora de se deitar era “entre a meia-noite e as sete da manhã”.
Em 2003 foi feito um documentário sobre a sua vida chamado Her Name is Zelda e o The New York Times referiu-se a Zelda Kaplan como “a coruja noturna mais antiga e querida de Nova Iorque”. Mas a socialite nunca percebeu o porquê dos comentários acerca da sua idade e disse ao Times: “Sou uma pessoa curiosa e quero continuar a aprender até acabar. E quando acabar, acabou”. A sua vida preenchida acabou ontem, em Nova Iorque.
Morreu Zelda Kaplan
A 'socialite' americana, de 95 anos, teve um colapso durante um desfile da Semana de Moda de Nova Iorque e morreu momentos depois.