Separada de Nuno Santos há três meses, Andreia Vale, de 34 anos, esteve de férias com os filhos, Afonso, de nove anos, e Pedro, de quatro, em casa de uma amiga de família na Quinta do Lago. E foi com tranquilidade que contou à CARAS como está a viver esta nova fase e como consegue equilibrar na perfeição a educação dos seus dois filhos com os respetivos pais, já que Pedro é filho do diretor de informação da RTP e Afonso do também jornalista Carlos Rodrigues.
– Estas são as primeiras férias a três. Como estão a ser?
Andreia Vale – Desde que o Pedro nasceu, sim, já que fiz durante vários anos férias sozinha com o Afonso e a minha mãe. Mas só os três, sim, e também os quatro, já que viemos de férias com a minha mãe para casa de uma amiga dela, a Rosário. Para a semana vou estar só com a minha mãe e o Afonso, já que o Pedro vai de férias com o pai.
– Com o divórcio todo o dia-a-dia familiar mudou…
– Só é diferente porque na altura em que eu estava com o pai do Pedro, o Afonso estava connosco semana sim, semana não. Agora tenho duas semanas em que estou com os dois e outras duas em que não os tenho, porque está cada um com o respetivo pai.
– Isso quer dizer que com o Nuno tem o mesmo sistema de guarda partilhada?
– Exatamente. Quis mantê-los sempre juntos e não faria sentido de outra maneira. Além disso, o Afonso ajuda imenso e é muito tranquilo estar sozinha com os dois.
– E quando fica sozinha, sofre por estar sem eles ou até acha positivo ter tempo para si?
– Não sofro, nem tenho ansiedades quando estou longe dos meus filhos. Claro que tenho saudades e lembro-me de coisas que eles fazem, mas também acho que é importante ter tempo para mim. Não sinto vergonha de dizer isso, mas faz-me bem estar sem eles uns dias, para que o tempo que passamos juntos seja de qualidade.
– O Afonso parece proteger muito o irmão…
– Sem dúvida, ele é muito responsável e muito cuidadoso.
– Como é a relação entre os dois?
– Muito próxima, o Pedro é um verdadeiro furacão e o Afonso é muito calmo. O Afonso quer mimo do Pedro, que às vezes lhe dá para trás, mas gostam imenso um do outro. O Afonso acompanhou a minha gravidez desde o início, foi sempre muito participativo, ia às ecografias e esteve lá quando ele nasceu. Já tinha uma ligação muito boa antes do irmão nascer e depois foi sempre muito próxima.
– Essas diferenças deles trazem algumas semelhanças?
– Para já acho que não, são muito distintos um do outro e o Pedro não tem nada que ver com o Afonso quando ele era pequeno. A julgar pelo que me contam e pelas asneiras que fazia, acho que o Pedro sai a mim e o Afonso ao pai.
– Depois do seu divórcio, eles não se tornaram mais protetores consigo?
– Não noto muita diferença. O Afonso não mudou grande coisa, mas é um grande companheirão. Não notei nenhuma mudança radical, sempre foram queridos, próximos e carinhosos, e isso não mudou.
– E pessoalmente, como está a atravessar esta fase?
– Com tranquilidade. Toda a gente me pergunta se estou bem e, sim, estou bem.
– Uma pessoa quando se casa nunca pensa que pode terminar. Quando isso acontece há sempre algum sentimento inerente…
– Eu e o Nuno decidimos que não devíamos falar sobre o que nos aconteceu. Não que tenhamos alguma coisa para esconder, mas pura e simplesmente é a nossa vida e intimidade. Não é o fim do mundo, o que interessa é que as pessoas se deem bem, que é o nosso caso, e se mantenham amigas em prol dos filhos, que é também o que nos acontece. Tudo o resto, preferimos deixar só para nós, sabemos nós o que nos aconteceu, mas estamos bem apesar disso tudo.
– É difícil equilibrar a educação de dois filhos de pais diferentes?
– É um trabalho consertado, já que às vezes as regras em casa de um não as são em casa de outro, mas nada como falar. Entre mim e o Nuno vai ser uma experiência, mas entre mim e o Carlos já está mais ou menos oleado. Se houver alguma coisa que se passe de relevante na casa do outro, partilhamos, de resto, cada um tem a sua educação, mas tem sido conciliável.
– Sente que tem sido uma boa mãe?
– Acho que não há mães perfeitas, mas tenho feito o melhor que posso e estou sempre a aprender a fazer melhor. De uma coisa tenho a certeza, dou sempre o meu máximo.
– Continua a acreditar no amor?
– Tendo em conta a minha idade, acho que seria um crime se não acreditasse no amor, em todas as suas vertentes.
Separada de Nuno Santos, Andreia Vale vive fase otimista e tranquila
“Tendo em conta a minha idade, acho que seria um crime se não acreditasse no amor, em todas as suas vertentes”
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