“Estamos bastante
sensibilizados com este tema e com todas as potencialidades das células
estaminais do sangue e do tecido do cordão umbilical, que são cada vez
mais uma opção para o tratamento de diversas patologias. Fazer a
criopreservação é para nós uma prioridade pois nunca sabemos, em termos de
saúde, o que o futuro nos reserva. Por vezes, pensamos que a doença é uma mera
estatística e que fazer a criopreservação do sangue do cordão umbilical ou ser
dador de medula óssea não são prioridades, quando na realidade atos tão simples
podem trazer um sorriso de esperança a tantas famílias”. É desta forma que Carlos Martins e a mulher, Mónica, justificam o facto de
recorrerem à criopreservação das células estaminais do cordão umbilical do bebé
que estão à espera.
O drama que enfrentaram com o filho mais velho, Gustavo, de quatro anos, que teve de fazer um transplante de medula,
deixou-os ainda mais atentos a esta causa e aos pais que precisam de ajuda para
os seus filhos. Foi também por essa razão que decidiram apadrinhar a causa Bebé
Vida um Banco Solidário, uma iniciativa que permite a casais de baixos
rendimentos que estejam à espera de bebé e que tenham filhos portadores de
doenças com indicação para transplante, o acesso gratuito à criopreservação do
sangue do cordão umbilical.
Recorde-se que para além de Gustavo, Mónica e Carlos têm mais um filho, Martim, de dois anos. Mónica é também
mãe de Bruna, de 12 anos, fruto de
um relacionamento anterior. A notícia da gravidez da mulher do futebolista foi
tornada pública em setembro e, apesar de não haver certeza quanto ao tempo de
gestação, o bebé deverá nascer em breve.
Carlos e Mónica Martins optam pela criopreservação das células estaminais
O casal espera o terceiro filho em comum.