Depois de ter exposto as
suas obras no Palácio de Versalhes, em Paris, Joana Vasconcelos ‘invadiu’
o Palácio da Ajuda, em Lisboa, com 37 obras criadas na última década e conquistou
todos os presentes no dia da inauguração da exposição. “Para mim é uma
grande honra estar neste palácio. Depois de Versalhes, ter a possibilidade de
estar no meu país e na minha cidade a apresentar as minhas obras, num local
como este, é muito importante e é um momento carregado de simbolismo. Ter a
possibilidade de mostrar aos portugueses e a todos os que visitam Lisboa que a
arte contemporânea pode integrar o património e mostrá-lo de uma forma
diferente, é muito proveitoso”, explicou a artista plástica.
Igualmente satisfeita com esta parceria e até emocionada estava Isabel
Silveira Godinho, conservadora do Palácio da Ajuda: “Esta é a última
exposição do meu ciclo de vida neste palácio. Foi um privilégio trabalhar aqui
32 anos e partir para um novo ciclo de vida com uma exposição que, estou certa,
irá dar muita vida a este palácio, onde tanta obra fui realizando com a ajuda
de tantos amigos aqui presentes. Julgo que este projeto, realizado num curto
espaço de tempo, ficará como um marco na vida deste antigo Paço Real.”
Amiga da artista e conhecedora das suas obras, Maria Cavaco Silva ficou
fascinada com a exposição: “A Joana é um grande exemplo do que se faz em
Portugal. Tenho um gosto enorme em ter a exposição da Joana aqui no Palácio da
Ajuda e sei que ela tem um gosto especial por expor aqui. Gosto muito do
trabalho da Joana e das suas peças. Há uma que para mim tem um sentimento
especial, pois assisti ao seu nascimento, que é a de tapeçaria, já que fui eu
que fui com ela às tapeçarias de Portalegre.”
O banqueiro Fernando Ulrich é outro fã do trabalho de Joana e depois de
ter assistido à exposição da artista em Paris, não poderia faltar à de Lisboa. “Acho
que a Joana tem uma imaginação, criatividade e espírito de iniciativa
louváveis. É um exemplo para todos nós. Tive a sorte de passar em Paris durante
a exposição de Versalhes, que fui ver, e confesso que quase chorei de emoção ao
ver uma portuguesa com uma presença tão extraordinária naquele local. Esta
exposição está linda e penso que vai trazer muita gente ao palácio”, disse
o presidente executivo do BPI.
Herman José tem sido um grande apoiante da carreira de Joana desde o seu
início e também esteve presente nesta ocasião. “Sou suspeito, porque gosto
bastante da Joana, mas acho esta exposição um grande grito de alegria,
modernidade e sobretudo de otimismo. É para ser vista com um sorriso.”
Diana de Cadaval também esteve presente, juntamente com a mãe, Claudine
de Cadaval, e declarou: “Achei a exposição muito bonita e acho que este
momento é muito importante para todos nós. Termos o privilégio de receber a
Joana em Lisboa depois de Paris, é uma maravilha para o nosso país. Adoro todas
as peças da Joana e acho que o seu mundo e criatividade são inexplicáveis.
Gosto realmente de todas as obras.”
A exposição, organizada pelo Palácio Nacional da Ajuda, monumento tutelado pela
Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), e pela empresa organizadora de
eventos Everything is New, ficará patente até 25 de agosto.
Exposição de Joana Vasconcelos leva personalidades ao Palácio da Ajuda
“Esta exposição é um grito de alegria, modernidade e sobretudo otimismo. É para ser vista com um sorriso.” (Herman José)
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