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Apesar de Nelson Mandela continuar hospitalizado e das informações sobre o seu estado de saúde serem contraditórias – a sua filha Zindzi garante que está a melhorar e que poderá “ir para casa em breve” e o gabinete do presidente sul-africano Jacob Zuma diz que o seu estado é “crítico, mas estável” e que continua a comunicar com a família através do olhar – o seu 95.º aniversário vai ser celebrado na África do Sul e em todo o mundo.
Em 2010, as Nações Unidas declararam 18 de Julho como o Mandela Day e, nesta data, a organização apela a todos para fazerem uma boa ação em honra do antigo líder sul-africano e que dediquem simbolicamente 67 minutos do seu dia em memória dos 67 anos que Nelson Mandela esteve preso.
Em Nova Iorque, a ONU tem agendada uma reunião informal da sua assembleia geral, que terá como oradores o antigo presidente dos Estados Unidos Bill Clinton, o reverendo Jesse Jackson, o ator e ativista Harry Belafonte e Andrew Mlangeni, de 87 anos, com que Madiba esteve preso.
Além disso, coros infantis relembram a importância desta data em todo o mundo e cantam os parabéns a Nelson Mandela; foi organizada uma subida ao Kilimanjaro; serão exibidas bandeiras na etapa de hoje da Volta a França; serão oferecidas roupas aos mais pobres; pintadas escolas sul-africanas; limpas sepulturas dos veteranos da luta anti-apartheid; e organizados debates e conferências para assinalar o dia de aniversário do Nobel da Paz, entre muitos outros eventos.
Nelson Rolihlahla Mandela nasceu a 18 de julho de 1918, em Mvezo, e marcou para sempre a história da África do Sul ao ter sido eleito, em 1994, o primeiro presidente negro do país, depois de décadas de luta contra o apartheid. Foi eleito Nobel da Paz em 1993, depois de ter liderado com o último presidente pela minoria branca, Frederik de Klerk, uma transição para a democracia baseada na reconciliação nacional.