Depois de Dylan Farrow ter enviado uma carta aberta ao jornal New York Times, na qual relata os alegados abusos sexuais por parte do pai adotivo, Woody Allen, há mais de 20 anos, o assunto que fez correr muita tinta na altura volta a estar na ordem do dia.
Elkan Abramowitz, advogado do realizador de 78 anos, já veio dizer que o seu cliente continua a negar os abusos e defender que Dylan foi manipulada pela mãe, Mia Farrow, que terá “construído” estas memórias traumáticas com o objetivo de se vingar do ex-companheiro. “A reação do Woody foi de extrema tristeza por causa do que aconteceu à Dylan. Ela foi um peão numa enorme luta entre ele e Mia Farrow há alguns anos e a ideia de que ela foi abusada foi construída na cabeça dela pela mãe e essa lembrança nunca vai desaparecer. O facto de ela falar agora numa coisa que aconteceu há 20 anos é totalmente incompreensível”, afirmou, antes de acrescentar: “O Woody Allen não está interessado em processar ninguém por difamação. Ficou provado que ele não tinha abusado da filha há 20 anos. O caso está encerrado. Não há caso. O facto de isto vir agora a público é suspeito. O timing é suspeito. Penso que isto é a Mia Farrow que continua a querer magoar o Woody Allen. Ele está agora numa boa fase a nível profissional. Ganhou o Golden Globe Award de carreira, que mereceu, e eu acredito que isto é fruto do ódio que ela sente dele”.
Perante todas estas declarações, Mia Farrow limitou-se a dizer que estará sempre do lado da filha e que isto não se trata de uma vingança. “Eu amo a minha filha. Vou protegê-la sempre. Sei que muita gente vai revoltar-se contra mim. Mas isto não é sobre mim, é sobre a verdade dela”, escreveu a atriz, de 68 anos, no Twitter.
Recorde-se que Woody Allen e Mia Farrow iniciaram a relação em 1980. Adotaram depois Dylan e Moses e foram pais de Ronan, em 1987. Os dois nunca se casaram e em 1992 separaram-se. O cineasta casou-se depois com Soon-Yi , filha adotiva da atriz e do seu anterior marido, Andre Previn.
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Mia Farrow nega que queira vingar-se de Woody Allen
Em causa está o facto de o cineasta responsabilizar a ex-mulher pelo escândalo dos alegados abusos sexuais sobre a filha desta, Dylan Farrow.
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