Manuel Maria Carrilho está proibido de contactar Bárbara Guimarães por suspeita de violência doméstica. O
ex-ministro da Cultura apenas pode aproximar-se ou entrar na casa da ex-mulher
para ir buscar ou entregar os filhos, Dinis
e Carlota. A informação é avançada
pelo site do jornal Público, que teve acesso ao despacho do
Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa.
Na base da decisão está o facto de o TIC considerar que existe “suspeita da prática do crime de violência
doméstica”, por parte do professor de Filosofia. Estas medidas de coação
foram pedidas pelo Ministério Público, como refere o documento: “O pedido de aplicação de
medidas de coacção formulado pelo Ministério Público assenta na suspeita da
prática, por parte deste arguido, de crime de violência doméstica”. “É inegável que (…) se verifica em concreto
o perigo de continuação da actividade criminosa, traduzindo-se este nas
condutas reiteradas do arguido contra a ofendida. Urge pôr termo a este perigo”,
transcreve ainda o Público.
Recorde-se que, em outubro do ano passado, Manuel Maria Carrilho foi constituído
arguido processo-crime em que a apresentadora da SIC o acusa de violência
doméstica. Bárbara moveu ainda outro processo por difamação, motivado pelas
declarações do ex-ministro na imprensa, em que acusava a ex-mulher de ser
alcoólica e negligenciar os filhos, entre outras coisas.
De referir que, na mesma altura, também Manuel Maria Carrilho apresentou queixa
no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) contra a apresentadora da
SIC, por violência doméstica e por esta o impedir de entrar em casa e ver os
filhos de ambos. As testemunhas deste processo ainda estão a ser ouvidas e não foram
para já aplicadas quaisquer medidas contra Bárbara Guimarães.
O Código Penal estipula que o crime de violência doméstica incorre numa pena
que pode ir de um a cinco anos.
Manuel Maria Carrilho proibido de contactar Bárbara Guimarães
Por suspeitas de violêmcia doméstica, avança o jornal Público.
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